Cargill fomenta descarbonização da cadeia de produção alimentícia

Ao estimular a adoção de melhores práticas agrícolas, biocombustíveis e fontes alternativas de energia limpa, a companhia contribui para a redução da emissão de gases do efeito estufa, enquanto também atende à necessidade crescente por alimentos no mundo Diante de transformações climáticas sem precedentes, descarbonizar a forma como a cadeia agrícola produz e transporta alimentos é um objetivo coletivo urgente. A Cargill, ciente do seu papel como uma das maiores indústrias de alimentos do país, está liderando uma série de iniciativas e progredindo com o engajamento de diversos parceiros a fim de nutrir o mundo de maneira mais segura, responsável e sustentável. Letícia Kawanami, diretora de Sustentabilidade do Negócio Agrícola da Cargill na América do Sul, diz que a companhia tem um ponto de vista único por estar no centro da cadeia de produção alimentícia. “Conseguimos conectar as necessidades de produtores rurais, indústrias de alimentos, provedores de insumos, clientes e parceiros. Juntos, estamos trabalhando para desenvolver um sistema alimentar resiliente e encontrar soluções para os desafios globais mais urgentes, incluindo a segurança alimentar e as mudanças climáticas”, comenta. Por meio do Programa 3S, por exemplo, a Cargill promove a melhoria contínua e a sustentabilidade na produção agrícola. Durante o desenvolvimento da iniciativa, os participantes contam com consultoria e assistência técnica com foco em evoluir seus indicadores sociais, ambientais e produtivos. Para isso, a partir de visitas regulares, são avaliados requisitos de cinco principais pilares: uso sustentável do solo – incluindo desmatamento zero desde 2008, Boas Práticas Agrícolas (BPAs), relações com a comunidade e Direitos Humanos – garantindo o bem-estar do trabalhador rural, melhoria contínua de indicadores, e gestão da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). Estes requisitos atendem às demandas de mercados exigentes. Agricultura regenerativa Criado em parceria com o Instituto Fórum do Futuro, em 2022, o Regenera Cerrado é outro projeto que conta com o patrocínio da Cargill e execução operacional do Instituto BioSistêmico (IBS). O projeto possui parceria com 11 instituições nacionais e internacionais e conta com a participação de 12 fazendas do entorno do município goiano de Rio Verde. O principal objetivo da iniciativa é disseminar técnicas de agricultura regenerativa, com base científica e que sirvam de exemplo escalável de produção de soja e milho para o Brasil e para o mundo. Assim, as fazendas participantes, que já adotam técnicas de agricultura regenerativa, são avaliadas pelo projeto em áreas delimitadas em talhões que somam 1.614,98 hectares monitorados. A equipe envolvida nos estudos é composta por 24 bolsistas de iniciação científica a pós-doutorado e 13 profissionais de suporte, que atuam com foco em transformar os moldes tradicionais da agricultura com práticas mais sustentáveis. Combustíveis renováveis Além do desenvolvimento da agricultura sustentável, segundo Kawanami explica, outra forma de reduzir a pegada de carbono do sistema alimentar é a adoção de fontes de combustível alternativas e mais limpas para indústrias, transportes e maquinário agrícola. “É aí que entram os combustíveis renováveis, que produzem energia a partir de recursos renováveis ​​ou por meio de práticas sustentáveis - o que inclui combustíveis produzidos a partir de plantas, restos de alimentos e outras formas de resíduos”, reforça. Pensando nisso, em mais um movimento em prol da descarbonização, o navio Pyxis Ocean, fretado pela Cargill, foi o primeiro cargueiro a cruzar os oceanos com a ajuda da força do vento para aumentar sua eficiência energética e reduzir o impacto das emissões de carbono. A embarcação conta uma tecnologia que é resultado do trabalho de cooperação entre Cargill, BAR Technologies, Mitsubishi Corporation e Yara Marine Technologies, e inaugurou um sistema de propulsão eólica de ponta na navegação comercial. Ele é o primeiro navio a ser readaptado com duas WindWings, velas de até 37,5 metros de altura que podem ser instaladas no convés de navios cargueiros para aproveitar a energia captada dos ventos. “O uso dessa tecnologia tem o potencial de economizar combustível em até 30% em embarcações novas, redução que pode ser ainda maior se combinada com outros combustíveis alternativos”, afirma Kawanami. Energia limpa Por meio de uma nova parceria com um parque eólico que está em construção nas cidades de Xique-Xique e Gentio do Ouro, na Bahia, a Cargill ainda passará a abastecer com energia limpa as unidades fabris de todas as suas unidades no Brasil, contribuindo para uma gestão eficiente da matriz energética. Com previsão de conclusão em janeiro de 2025, o empreendimento abrigará as usinas de Assuruá 5 - I e III, e terá capacidade instalada total de 81,2 MW, sendo a maior parte dessa produção destinada a abastecer as unidades da companhia em todo o país. A Liza, marca de óleo de cozinha da Cargill, também é

Fevereiro 22, 2024 - 14:00
Cargill fomenta descarbonização da cadeia de produção alimentícia
Ao estimular a adoção de melhores práticas agrícolas, biocombustíveis e fontes alternativas de energia limpa, a companhia contribui para a redução da emissão de gases do efeito estufa, enquanto também atende à necessidade crescente por alimentos no m >>>

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