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Preço do milho pode cair ainda mais na bolsa de Chicago
Aumento da produção americana e início da colheita na Argentina favorecem recuo das cotações O milho fechou em queda na bolsa de Chicago, com a indicação de um novo impulso para a oferta. Os contratos para maio recuaram 1,36% nesta quinta-feira (22/2), para US$ 4,18 o bushel. +Veja mais cotações de commodities agrícolas na ferramenta da Globo Rural Em um cenário onde a produção nos EUA tem sido o principal fator de queda para o cereal, as notícias que vêm da Argentina jogam ainda mais pressão nas cotações. “A colheita de milho na Argentina começou e há indícios de que a qualidade das lavouras está muito boa. Isso, combinado com uma demanda muito fraca por milho joga o preço ainda mais para baixo”, diz Ale Delara, sócio da Pine Agronegócios. Saiba-mais taboola Na visão do analista, apesar de os contratos futuros do milho estarem nos menores patamares em mais de três anos, ainda há espaço para novas quedas. “Devido ao aumento de oferta expressivo nos EUA, que deve culminar em diminuição das exportações do país, o milho pode ser negociado a US$ 3,90 o bushel, a depender da velocidade da colheita na Argentina”, destaca o analista. Trigo Nos negócios do trigo na bolsa americana, os contratos mais líquidos, com entrega para maio, fecharam a sessão em alta de 0,22%, cotados a US$ 5,7925 o bushel. A alta de hoje está apoiada em correção técnica, já que o volume de produção no curto prazo segue como impeditivo para uma reação dos valores. “O trigo deve seguir desvalorizado devido à grande oferta mundial e aos baixos preços mundiais. Nesse sentido, os preços de exportação russos atingiram um novo mínimo”, diz, em relatório, Jack Scoville, do Price Futures Group. Ainda segundo o analista, as exportações dos EUA seguem com um ritmo fraco, devido à concorrência da Rússia, Ucrânia e União Europeia, uma vez que essas regiões pretendem exportar muito trigo no próximo período.
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