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Areia para gato é fabricada com milho, mandioca e casca de arroz
Produtos para pets apostam em ingredientes ecologicamente corretos Empresas brasileiras apostam no uso inusitado de cereais como milho, mandioca e arroz para criação de areias higiênicas para gatos. O motivo? Investir nos benefícios que a bieconomia pode gerar a longo prazo, em prol da sustentabilidade. Saiba-mais taboola “No caso das areias higiênicas, conseguimos desenvolver um produto 100% natural, a partir de itens renováveis e 100% biodegradáveis. Uma alternativa que apresenta muito mais responsabilidade ambiental quando comparado às demais opções disponíveis no mercado”, afirma Giovani Borgonovo, diretor comercial e marketing na GreatPets. “Encontrar novo usos para ingredientes, principalmente aquele que seriam descartados, é um importante exercício responsabilidade ambiental e uma tendência no desenvolvimento de produtos, em função de uma demanda do consumidor por itens sustentáveis”, completa. As areias higiênicas à base de cereais podem ser descartadas em lixo comum, vaso sanitário ou vasos e jardins Divulgação As areias higiênicas à base de cereais (mix de milho e mandioca) não levam outros ingredientes, e podem ser descartadas, após a formação do torrão com urina ou fezes, em lixo comum, no próprio vaso sanitário (desde que em pequenos torrões), ou em vasos e jardins, orientam as marcas produtoras. Há versões com diferentes tamanhos de granulados. Segundo a veterinária Paula Fernandes, coordenadora comercial da Cobasi, os produtos produzidos com cereais são seguros para os gatos, que não comem esse tipo de mix. “Apesar se serem produtos comestíveis, os gatos são muito exigentes com o paladar e não são atraídos pela areia. Eles apenas identificam e são acostumados a usar a caixa de areia para fazer suas necessidades fisiológicas”, explica. Giovani Borgonov, da GreatPets, explica que, desde a pandemia, quando as pessoas passaram a trabalhar mais de casa e conviver mais tempo com os gatos em apartamentos, houve um aumento da demanda pelo desenvolvimento de areias para gatos que amenizem os odores. “Há espaço para crescimento nesse nicho específico. Nós investimos, até o momento, R$ 2 milhões em desenvolvimento de produtos e linha de produção. Estamos entre os três maiores players do segmento e devemos trazer novas opções em breve, à base de casca de arroz. Há estudos também sobre o uso de casca de ervilha e soja”, conta o executivo. Dados da pesquisa Radar Pet 2023, divulgada pelo Sindan (Sindicato Nacional de Produtos para Saúde Animal), reforçam esse movimento. O estudo aponta a “consolidação” do pet como ser próximo aos tutores e indica que a mudança nessa relação abre espaço no mercado, “uma vez que os tutores passaram a se preocupar mais com o bem-estar e longevidade dos pets”, diz o relatório.
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