Defesa do “Estado Democrático de Direito” reúne centenas de milhares em SP

26/02/2024 Defesa do “Estado Democrático de Direito” reúne centenas de milhares em SP EVENTO PAULISTA 25.2.24 -Foto reprodução redes sociais Evento ordeiro reuniu centenas de milhares de pessoas na av. Paulista em São Paulo na tarde de ontem. Foto reprodução redes sociais Centenas de milhares de pessoas se reuniram na tarde deste domingo na av. Paulista em São Paulo com o objetivo de protestarem contra ações do STF – Supremo Tribunal Federal e do governo Lula que afetam o “Estado Democrático de Direito” e criam a insegurança jurídica no País (Da Redação, 26/2/24) Bolsonaro reúne milhares na Paulista, minimiza minuta do golpe e pede anistia para presos do 8/1 Jair Bolsonaro em ato na Paulista. Foto Taba Benedicto-Estadão Ex-presidente discursou para apoiadores na Avenida Paulista, neste domingo, 25, em ato convocado para mostrar apoio popular diante da pressão que tem sofrido com investigações. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo (25), durante ato político na Avenida Paulista, em São Paulo, que sofre uma perseguição que se recrudesceu depois que deixou a Presidência no fim de 2022 e pediu anistia a presos do 8 de Janeiro. Em um discurso para milhares de apoiadores, o ex-mandatário negou liderar uma articulação golpista depois da derrota nas eleições. Ele minimizou a existência da “minuta do golpe”, da qual foi o mentor, segundo a Polícia Federal (PF). Segundo ele, estados de sítio e defesa estão previstos na Constituição e só poderiam ser acionados depois de consulta a conselhos da República e deliberação do Congresso, o que não ocorreu. “Golpe é tanque na rua, é arma, é conspiração. Nada disso foi feito no Brasil. Por que continuam me acusando de golpe? Porque tem uma minuta de decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Deixo claro que estado de sítio começa com presidente convocando conselho da República. Isso foi feito? não”, disse. “É o Parlamento quem decide se o presidente pode ou não editar decreto de estado de sítio. O da defesa é semelhante. Ou seja, agora querem entubar em todos os nós um golpe usando dispositivos da Constituição cuja palavra final quem dá é o Parlamento.” A manifestação com milhares de pessoas foi convocada pessoalmente por Bolsonaro para mostrar força política e apoio popular no momento em que ele e aliados são pressionados por inquéritos da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele se mostrou satisfeito com a adesão dos apoiadores e disse que a “fotografia vai rodar o mundo”. “Estou muito orgulhoso e grato por vocês terem aceito esse convite. Era para termos uma fotografia para o mundo, uma imagem para o Brasil e para o mundo do que é a garra e a determinação do povo brasileiro”, destacou. “Levo pancada desde antes das eleições de 2018. Essa perseguição aumentou a sua força quando deixei a Presidência da República. Saí do Brasil, a perseguição não terminou. É joia, é importunação de baleia, é dinheiro que teria mandado para fora”, disse. O ex-presidente mencionou a derrota eleitoral dizendo que “aquela coisa que aconteceu em outubro de 2022″ deve ser considerada “página virada”. Contudo, voltou a lançar suspeitas sobre a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Nós podemos até ver um time de futebol sem torcida ser campeão, mas não conseguimos entender como existe um presidente sem povo ao teu lado”, afirmou. Ele evitou citar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que foi alvo de outras manifestações de Bolsonaro. Houve uma menção indireta a integrantes do Poder Judiciário. “Quando o Estado Democrático de Direito não é respeitado, aquela minoria fabrica órfãos de pais vivos. O abuso por parte de alguns traz insegurança para todos nós”, disse. Em outra menção indireta ao Judiciário, Bolsonaro também reclamou da retirada de atores do “palco político”. “Não podemos concordar que um Poder tire do palco político quem quer que seja, a não ser por um motivo extremamente justo. Não podemos pensar em ganhar as eleições afastando opositores do cenário político”, afirmou. O ex-presidente ainda pediu anistia a presos por participação nos ataques antidemocráticos contra as sedes dos Três Poderes no 8 de Janeiro ao dizer que busca uma “pacificação” do País. “O que eu busco é uma pacificação. É passar uma borracha no passado, é buscar uma maneira de nós vivermos em paz, não continuarmos sobressaltados. É, por parte do parlamento brasileiro, uma anistia para aqueles pobres coitados presos em Brasília. Nao queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridades no Brasil. Agora, pedimos a todos os 513 deputados e 81 senadores um projeto de anistia para que seja feita Justiça no nosso Brasil”, declarou. Bolsonaro foi aconselhado a evitar subir o tom contra o STF para não piorar a situação jurídica dele e de aliados. O ex-presidente é investigado em pelo menos oito inquéritos, de fake news sobre urnas eletrônicas a ataques golpistas e venda de joias do acervo da Presid

Fevereiro 26, 2024 - 07:00
Defesa do “Estado Democrático de Direito” reúne centenas de milhares em SP
26/02/2024 Defesa do “Estado Democrático de Direito” reúne centenas de milhares em SP EVENTO PAULISTA 25.2.24 -Foto reprodução redes sociais Evento ordeiro reuniu centenas de milhares de pessoas na av. Paulista em São Paulo na tarde de ontem. Foto re >>>

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