Café tem leve alta em Nova York, apoiado em aspectos técnicos

Contratos se mantêm 'amarrados' entre as linhas de US$ 1,80 e US$ 1,90 por libra-peso, de acordo com consultoria Os papéis de café arábica começam esta terça-feira em alta, na bolsa de Nova York, com sustentação dos aspectos técnicos, mas a consultoria Safras & Mercado afirma que os contratos se mantêm amarrados entre as linhas de US$ 1,80 e US$ 1,90 por libra-peso. O contrato maio bateu no topo ontem, a US$ 1,8960, mas não alcançou a resistência de US$ 1,90. Agora, esses lotes de café sobem 0,25%, a US$ 1,8795 a libra-peso. Segundo a consultoria, as indicações de chuvas abaixo da média na última semana em regiões produtoras do Brasil, com destaque para Minas Gerais, são um aspecto altista. Entretanto, Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café, lembra que “o mercado vive uma letargia completa, já que os investidores não querem fazer apostas de longo prazo, com os modelos climáticos apontando a chance de La Niña durante o inverno brasileiro. Isso seria prejudicial para a safra de café", diz à reportagem. Em um momento onde as negociações no mercado físico estão praticamente paradas, o corretor de mercado observa que os preços em Nova York perderam um pouco da volatilidade que pautou os negócios no fim do ano passado. "Essa oscilação menor está relacionada com a entrada de cafés para certificar na bolsa e também com um certo otimismo com o clima para a produção brasileira em 2024/25", complementa. Os contratos de açúcar demerara operam estáveis, a 20,61 centavos de dólar a libra-peso. Enquanto isso, os futuros de algodão recuam 0,57%, a 94,04 centavos de dólar a libra-peso. No caso do cacau, a manhã é de realização de lucros dos investidores depois de altas consistentes no último mês e início de março. Os papéis com entrega para maio caem 1,4%, depois de terem subido 4,09% ontem, a US$ 6.492 a tonelada. Na semana passada, a Organização Internacional do Cacau (ICCO, na sigla em inglês) projetou um déficit de 374 mil toneladas para a temporada 2023/24. Já a fabricante de chocolates Barry Callebaut previu um saldo ainda mais negativo, de 500 mil toneladas. A demanda também pode superar a oferta em 150 mil toneladas para o ciclo 2024/25, que se inicia em outubro, disse a empresa, segundo informações do Zaner Group.

Março 5, 2024 - 10:01
Café tem leve alta em Nova York, apoiado em aspectos técnicos
Contratos se mantêm 'amarrados' entre as linhas de US$ 1,80 e US$ 1,90 por libra-peso, de acordo com consultoria Os papéis de café arábica começam esta terça-feira em alta, na bolsa de Nova York, com sustentação dos aspectos técnicos, mas a consultor >>>

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