Preço do feijão-carioca recua com entrada de nova safra no mercado

Saca do tipo 8,5 foi negociada a R$ 350 em média na semana passada. Oferta de variedade mais nobre e de feijão-preto continua escassa A semana passada foi dinâmica para o mercado de feijão, especialmente na variedade carioca, que experimentou uma entrada significativa de novos lotes à venda, segundo a consultoria Safras & Mercado. Isso conduziu a uma redução nos preços do produto. Saiba-mais taboola Ao longo da semana, aproximadamente 35 mil sacas foram ofertadas, sendo pelo menos 5 mil delas comercializadas. De acordo com o analista e consultor Evandro Oliveira, a oferta restrita de feijão preto persistiu, com apenas 1,5 mil sacas disponíveis e poucos lotes efetivamente negociados. “A maioria dos compradores adotou uma abordagem cautelosa, testando o mercado e levando amostras para possíveis negociações ao longo dos dias”, explicou. Segundo ele, o feijão-carioca extra, especialmente escasso, apresentou apenas uma carga disponível a R$ 410 a saca no início da semana, levando os corretores a aguardarem a manifestação da demanda antes de comprometer-se com negociações a esse preço. Initial plugin text O feijão carioca nota 8,5 segue sendo o mais ofertado e enfrentou maior pressão nos preços. O valor inicial de R$ 385 a saca foi ajustado para R$ 370 durante a semana, com duas cargas efetivamente negociadas. “Com poucas transações realizadas, os corretores antecipam a possibilidade de nova pressão nas cotações”, diz o analista. A colheita da primeira safra de 2023/24 em Minas Gerais já começou, com os primeiros lotes exibindo defeitos de qualidade, o que está influenciando nas ofertas iniciais, estimadas em R$ 300 por saca. “À medida que a semana chega ao fim, observamos um cenário com poucas transações e um mercado enfraquecido, principalmente devido à escassez dos melhores tipos de feijão”, relatou o analista. Segundo Oliveira, após a recente valorização dos preços, o mercado encontra um momento de acomodação. A possibilidade de recuo nas cotações no curto prazo não pode ser descartada. “Negócios pontuais foram reportados, envolvendo lotes de produto extra no interior de São Paulo na faixa de R$ 400 por saca. A resistência por parte dos produtores, tanto no feijão-preto quanto no feijão-carioca, sugere um cenário de muita cautela, no qual alguns apostam em patamares ainda mais favoráveis diante do quadro atual.” Conforme o último levantamento da Conab, a colheita da primeira safra 2023/24 de feijão no Brasil atingiu 22,1% da área, frente a 17,9% na semana anterior. Leia também:

Janeiro 20, 2024 - 14:45
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