Carne de cobra será 'proteína do futuro', defende estudo. Você comeria?

Cientistas acreditam que o réptil pode ser alternativa sustentável para pecuária mundial Você já comeu carne de cobra? A ideia pode parecer estranha, pelo menos aqui no Brasil. No entanto, segundo o estudo publicado pela revista Scientific Reports, cientistas das universidades de Macquarie, na Austrália, e Oxford, no Reino Unido, o réptil pode ser alternativa para complementar sistemas pecuários existentes e como alimentação humana no futuro. Leia mais Dieta à base de plantas pode diminuir ronco, diz estudo Pesquisa alerta: El Niño deve 'causar estragos' da Amazônia ao Alasca em 2024 Morango reduz risco de demência, afirma estudo A espécie destacada na pesquisa é a píton, conhecida por não ter veneno, característica que a faz se enrolar na presa para impedir o fluxo sanguíneo até causar a morte. A cobra carnívora vive na Ásia e pode alcançar oito metros de comprimento. A ideia, conforme Daniel Natusch, líder do estudo, começou após a observação do aumento dos problemas climáticos que impactam a agricultura e a diminuição de recursos naturais. Diante do cenário, resolveram buscar uma alternativa mais sustentável e resiliente que pudesse ser usada no futuro. “Os sistemas convencionais de pecuária e cultivo de plantas estão vacilando, com 12% da população mundial subnutrida e com deficiência aguda de proteínas nos países de baixo rendimento. Isso compromete a produtividade e o desenvolvimento da força de trabalho”, destaca ele. Saiba-mais taboola A pesquisa A análise contou com duas espécies da cobra encontrada na Ásia, malayopython reticulatus e python bivittatus, ao longo de 12 meses. Os cientistas analisaram o crescimento de ambas em fazendas da Tailândia e do Vietnã. Na propriedade tailandesa em Uttaradit, o cultivo foi da píton Malayopython reticulatus, enquanto a Python bivittatus foi criada na cidade vietnamita de Ho Chi Minh. Elas receberam vários tipos de alimentos, como roedores capturados na natureza e resíduos de proteínas (carne de porco, peixe, frangos congelados e descongelados e salsichas). Os resultados foram positivos, com as pítons superando as principais espécies agrícolas estudadas até o momento, segundo eles. Além disso, crescem rápido e conseguem manter o peso mesmo em períodos longos sem alimento, ao contrário de outros animais. Initial plugin text “Em países com um precedente cultural para o consumo de répteis, e onde a segurança alimentar está cada vez mais comprometida pelos impactos dos desafios globais, como as alterações climáticas, os répteis oferecem uma fonte de proteína eficiente, segura e flexível”, conclui o estudo. Após os testes, as cobras foram mortas para que os cientistas da Austrália e do Reino Unido observassem as características da carcaça e a relação de cada parte com a quantidade de alimento consumido na pesquisa.

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