Chuvas afetam ritmo da colheita de soja

Chuvas afetam ritmo da colheita de soja Estima-se que apenas 8% da área cultivada tenha sido colhida Agrolink - Seane Lennon Publicado em 28/03/2024 às 15:08h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. Foto: United Soybean Board O mais recente Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (28/03) revelou que a colheita de soja no Rio Grande do Sul tem registrado um avanço gradual, mesmo com as interrupções causadas pelas chuvas. De acordo com o relatório, após a diminuição da umidade no final da semana, houve uma retomada e aceleração das atividades de colheita. No entanto, a presença de umidade no solo ainda impede que a colheita se estenda para o período noturno, devido às dificuldades de deslocamento das plataformas de corte, que acabam aderindo solo úmido em suas partes inferiores. Até o momento, estima-se que apenas 8% da área cultivada tenha sido colhida, mas projeta-se um aumento no ritmo da operação nos próximos dias, uma vez que 42% da área se encontra em fase de maturação. Os dados indicam um incremento na produtividade à medida que as lavouras menos precoces finalizam seu ciclo, o que reforça as previsões de uma safra altamente satisfatória na maior parte do Estado. Destaca-se especialmente o peso dos grãos, que se apresenta consideravelmente superior ao das safras anteriores, contribuindo de forma significativa para os resultados positivos das lavouras. Esse aumento de qualidade na formação dos grãos é atribuído ao padrão regular de precipitações ao longo do ciclo da cultura, com apenas um breve período de estiagem que não comprometeu o potencial produtivo na maioria das regiões do Estado. A produtividade estadual projetada é de 3.329 kg/ha. No entanto, nas lavouras em estágio de enchimento de grãos, que representam 46% da área total cultivada, há uma observação de pressão significativa de ferrugem-asiática, especialmente nas folhas localizadas no terço inferior das plantas. Essa situação está sendo continuamente monitorada e controlada pela equipe técnica, identificando-se pequenas regiões onde houve queda precoce das folhas devido ao controle ineficaz da doença.