/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_d975fad146a14bbfad9e763717b09688/internal_photos/bs/2023/w/8/qbpPoeTtaOW9AgrgwxVg/capinha-cassiano-ribeiro-cbn-agro.png)
Ainda volátil, café arábica recua na bolsa de Nova York
Cotações vêm oscilando entre US$ 1,80 e US$ 1,90 há meses enquanto mercado espera novidades Os papéis do café arábica para maio, os de maior liquidez na bolsa de Nova York, caíram 0,94% nesta quinta-feira (28/3), a US$ 1,8885 por libra-peso. Os preços internacionais do café arábica estão variando entre US$ 1,80 e US$ 1,90 desde a virada do ano, enquanto investidores aguardam novidades nos fundamentos do café e do lado financeiro, afirma o analista Gil Barabach, da Safras & Mercado. Saiba-mais taboola Segundo ele, as cotações estão sendo sustentadas principalmente pela escalada dos preços do café robusta na bolsa de Londres — uma mudança histórica, já que era o arábica que ditava o ritmo do robusta. No entanto, ele já projeta uma nova fase em breve. “Estamos em um período de transição. Os fatores que ajudaram os preços a subirem perderam força, e o mercado aguarda novidades”, afirma o analista da Safras & Mercado. Dentre os fundamentos, caso se confirme um crescimento da oferta de cafés no Brasil, na Indonésia e no Vietnã (maior produtor de robusta do mundo), os preços podem ceder. A mudança no clima global, que sai de um El Niño desfavorável à produção na Ásia para um La Niña favorável, corrobora essa possibilidade. “Mas pode haver uma queda na área de robusta no Vietnã, que perdeu espaço nos últimos anos para pimenta do reino e algumas frutas”, pondera Barabach. Do lado financeiro, se o Federal Reserve (banco central americano) acelerar a redução dos juros, é possível que as commodities se fortaleçam. Cacau Depois na quarta-feira (27/8) e baterem um novo recorde, os contratos do cacau para maio caíram 0,78%, a US$ 9.766 por toneladas na bolsa de Nova York. A realização de lucros é considerada normal, principalmente porque não haverá negócios nesta sexta-feira (29/3) devido ao feriado de Sexta-Feira Santa (“Good Friday”, para os americanos). Segundo analistas consultados pelo Valor, a tendência para novos recordes se mantêm, já que permanecem as preocupações com a safra no oeste africano, aliada com uma demanda que ainda se mostra resiliente. Os problemas na Costa do Marfim ainda sustentam os preços acima da média histórica dos últimos 20 anos para a amêndoa. Suco de laranja Os contratos futuros do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para maio, os mais negociados na bolsa de Nova York, caíram 1,9%, a US$ 3,6325 a libra-peso. Açúcar demerara Os lotes do açúcar demerara para maio subiram 1,49% , 22,52 centavos de dólar por libra-peso. O analista de mercado Jack Scoville, do Price Futures Group, escreveu em relatório que surgiram rumores de um possível aumento da demanda que, em um contexto de poucas vendas, pode mexer com os preços. O mundo ainda está preocupado com as ofertas na Tailândia e na Índia. “As estimativas de produção indiana estão aumentando, mas ainda estão menores em relação aos últimos anos”, afirma Scoville, em relatório. Além disso, apostam em redução da moagem de cana no Centro-Sul do Brasil, após chuvas abaixo do ideal prejudicarem as lavouras. Esse cenário pode manter o açúcar em Nova York numa tendência de alta no curto prazo, afirmam. Algodão Os contratos futuros do algodão para maio avançaram 0,67%, a 91,38 centavos de dólar por libra-peso.
Essa é mais uma manchete indexada e trazida até você pelo site Agromundo.NET
