Escolha bem o quanto milho for vender

Escolha bem o quanto milho for vender Os valores não devem exceder significativamente os R$ 75 Agrolink - Leonardo Gottems Publicado em 01/04/2024 às 08:21h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. Dentre os fatores de alta está a menor área plantada dos Estados Unidos, assim como os estoques menores - Foto: Divulgação As orientações da TF Agroeconômica  para os produtores de milho, seja já colhido ou prestes a ser colhido, são as seguintes: vender apenas o suficiente para cobrir as despesas imediatas e reservar o máximo possível. Isso se deve ao esperado aumento nos preços entre abril e julho, seguido por uma leve queda durante a colheita da Safrinha e, posteriormente, uma retomada ascendente no último trimestre de 2024.  É importante observar que, mesmo com essa tendência de alta, os valores não devem exceder significativamente os R$ 75 por saca nos mercados localizados a até 500 km dos portos. Para aqueles em outras regiões, os aumentos devem ser proporcionais. “ As recomendações para quem tem milho, já colhido ou a colher, é só vender o necessário para pagar as contas e guardar o máximo possível”, afirma.  Dentre os fatores de alta está a menor área plantada dos Estados Unidos, assim como os estoques menores que o esperado. Além disso, no Brasil, “a muito provável disputa entre indústrias e exportadores no que resta do primeiro semestre e, no último trimestre poderá acrescentar um valor ainda maior à alta de Chicago, porque deverá faltar milho justamente nas regiões de maior consumo, que são os estados do Sul do país”. “Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estimou mais cedo, em relatório de intenção de plantio, que produtores do país deverão semear 90 milhões de acres (36,42 milhões de hectares) com milho este ano. Estoques de milho nos EUA somavam 8,347 bilhões de bushels (212 milhões de toneladas) em 1º de março aumento de 12,86% ante igual data do ano passado, quando as reservas eram de 7,396 bilhões de bushels (187,86 milhões de toneladas)”, indica. Na baixa se destacam dois fatores, sendo um estrangeiro e outro nacional. “No mercado internacional o quadro de oferta e demanda registra estoques 20 MT (USDA) ou 18 MT (IGC) maiores do que o ano anterior, o que poderá significar que os preços não subirão muito, mesmo com a redução de área nos EUA”, informa. “No Brasil, a colheita da Safrinha entre julho e agosto deverá pressionar os preços, que, depois poderão se recuperar, dependendo da continuação das demandas de exportação e do mercado interno (itens a observar: o consumo e a exportação de carnes no período)”, conclui.