Vendas de máquinas agrícolas devem voltar a crescer em 2025, diz Abimaq

Entidade aposta em juros menores e melhora do clima no longo prazo. Para este ano, a estimativa é de queda de 15% O mercado de máquinas agrícolas deve retomar o caminho do crescimento em 2025. A avaliação foi feita nesta quarta-feira (3/4) pelo presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos Agrícolas (CSMIA) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equiamentos (Abimaq), Pedro Estêvão. Leia também Argentina Crucianelli trará máquinas agrícolas ao Brasil pela primeira vez Vendas de máquinas agrícolas têm queda de 28,2% em fevereiro, diz Abimaq “Não deve ter seca e os juros serão menores, condições importantes para a decisão de compra do produtor”, disse ele, em Ribeirão Preto (SP), durante evento que marcou o lançamento da 29ª Agrishow. Segundo o dirigente, as indústrias não foram pegas de surpresa pela queda nas vendas, iniciada no ano passado e que chegou a quase 30% no primeiro bimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023. “A amplitude de variação das commodities é muito grande, assim como a amplitude de planejamento das indústrias de máquinas, que pensam no futuro. Faz parte do negócio. E mesmo com a queda acima de 20% nas vendas, o setor só demitiu 1% porque sabe que logo vai precisar do trabalhador qualificado”, disse. Estêvão ressaltou que, historicamente, o setor vive ciclo de altas e baixas. De 2018 a 2023, as indústrias faturaram 70% a mais. Em 2024, as vendas devem ser pelo menos 15% menores em relação ao ano passado. “A gente esperava que o ciclo de alta terminasse já em 2022, mas ele se prolongou porque houve a guerra da Rússia e Ucrânia, que são grandes produtores de commodities, o Brasil produziu bem, a Argentina e os Estados Unidos também. Então, houve excesso de oferta. Vai demorar um ano e meio ou dois anos para esse excesso ser consumido”, disse. Saiba-mais taboola Estevão disse à Globo Rural que a Abimaq mantém a previsão de queda de 15%. A segunda safra está indo bem e a perspectiva de um Plano Safra com juros de 8% melhora as possibilidades de compra no segundo semestre. Para o Plano Safra 2024/25, a ser anunciado no final de junho, a entidade pediu ao governo federal R$ 26 bilhões para o Moderfrota e Pronamp (plano 23/24 destinou R$ 9,49 bilhões e 2,37 bilhões para as duas linhas, respectivamente) e mais R$ 9 bilhões para o Pronaf. Isso representa cerca de 60% das vendas, o que “seria bastante razoável para o próximo ciclo”.

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