Café tem mais uma alta expressiva com valorização do robusta

Os preços do grão arábica subiram quase 3% nesta quarta-feira A valorização expressiva do café robusta na bolsa de Londres voltou a impactar os valores do café arábica no pregão em Nova York. Na bolsa americana, os lotes com entrega para maio fecharam em alta de 2,96%, cotados a US$ 2,0360 a libra-peso na bolsa nova-iorquina. +Veja mais cotações de commodities agrícolas na ferramenta da Globo Rural De acordo com Vicente Zotti, sócio da Pine Agronegócios, questões técnicas também deram impulso ao grão. “Não são apenas problemas logísticos no Mar Vermelho ou questões de redução de oferta da Ásia que estão impactando o mercado. Há uma grande quantidade de contratos vendidos [investidores apostando na queda dos preços] no robusta e por isso temos essa supervalorização, pois pelo lado dos fundamentos nada mudou”, afirma Zotti. O analista ressalta que os valores do arábica vão continuar espelhando os preços do robusta. Alguma correção para as cotações em Londres só deve acontecer com novos movimentos técnicos na bolsa, segundo ele. A saída da ponta compradora dos contratos futuros do arábica pode se concretizar caso o mercado olhe para as perspectivas favoráveis para a safra brasileira. “Em 2024/25 teremos uma safra maior que a da temporada passada, quando já tivemos aumento nos estoques. Não só no Brasil, mas a safra mundial será maior, portanto, não há elementos que justifiquem preços tão altos em Nova York”, finaliza Zotti. Cacau O cacau fechou em queda na bolsa americana pela segunda sessão consecutiva, mas o patamar de preço ainda é considerado histórico. Os papéis da amêndoa para maio caíram 1,69%, para US$ 9.499 a tonelada. Além de uma realização de lucros no mercado o cacau, a correção nos valores que recentemente atingiram recorde, se deu por uma nova política de preços do produto na Costa do Marfim, principal fornecedor mundial. Segundo informações da Dow Jones Newswires, o país confirmou que irá elevar em 50% os preços garantidos ao produtor. Açúcar Nas negociações do açúcar na bolsa de Nova York, os contratos para maio fecharam a sessão em queda de 0,45%, a 22,22 centavos de dólar por libra-peso. Análise da consultoria Hedgepoint Global Markets aponta que as perspectivas para a produção de açúcar melhoraram em regiões do Hemisfério Norte. Além disso, a Tailândia pode elevar sua oferta, caso o La Niña tenha impacto ameno nos canaviais, destaca a empresa, em relatório. Algodão e suco de laranja Houve uma forte queda nos preços do algodão na bolsa de Nova York. Os papéis para maio caíram 2,02% na sessão, para um valor de 88,98 centavos de dólar por libra-peso. Em relação ao suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês), os contratos com o mesmo vencimento avançaram 0,85%, a US$ 3,7190 a libra-peso.

Abril 3, 2024 - 16:15
Café tem mais uma alta expressiva com valorização do robusta
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