Limão Tahiti tem cenário favorável para investimento
Limão Tahiti tem cenário favorável para investimento Do ponto de vista agronômico, a indução da florada do limão é uma prática comum nesta época Agrolink - Leonardo Gottems Publicado em 10/04/2024 às 17:09h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. No mercado paulista, os preços do limão Tahiti aumentaram em março - Foto: Pixabay O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de limão Tahiti, e o estado de São Paulo lidera o cultivo dessa fruta. Segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA - APTA), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, a produção paulista em 2023 atingiu 1,2 milhão de toneladas, representando quase 10% do total de 14,5 milhões de toneladas de frutas produzidas no Estado. No mercado paulista, os preços do limão Tahiti aumentaram em março devido à alta demanda e às dificuldades ambientais, especialmente as chuvas irregulares durante a colheita, que afetaram a oferta do produto. No entanto, para abril, espera-se um crescimento no volume ofertado, beneficiado pela melhor umidade acumulada, “Com esse cenário econômico, percebe-se uma grande oportunidade de investimento na cultura, principalmente baseada nas suas necessidades nutricionais e fisiológicas, que são etapas cruciais para promover uma floração adequada e, consequentemente, maior produtividade”, declara Maria Gabriela Lanza, consultora de Desenvolvimento de Mercado da ICL e que trabalha diretamente com a cultura. Do ponto de vista agronômico, a indução da florada do limão é uma prática comum nesta época. Ela envolve processos fisiológicos complexos, influenciados por fatores internos e externos. Durante esse processo, ocorre uma transição do meristema apical de um estado vegetativo para um estado reprodutivo, resultando na formação de botões florais. Isso envolve mudanças na expressão gênica, juntamente com sinalização hormonal. “O ponto crítico desse processo são os fatores ambientais, como temperatura, luminosidade e disponibilidade hídrica, que podem induzir a planta a realocar recursos para a produção de flores e frutos como uma resposta adaptativa, mas que só resultará em produtividade se houver o manejo adequado desses fatores”, explica Maria Gabriela.
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