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Café e cacau voltam a subir em Nova York
Contratos de açúcar e algodão recuam no início desta sessão Os preços do café arábica sobem mais uma vez, nesta quinta-feira, na bolsa de Nova York. Os lotes que vencem em maio têm alta agora de 0,98%, para US$ 2,1675 a libra-peso. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural O movimento ocorre há três dias, mesmo com o volume forte de exportações brasileiras. Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o país enviou ao exterior 4,29 milhões de sacas de 60 quilos em março, 37,8% mais que no mesmo mês do ano passado. Esse volume é recorde para este mês em toda a série histórica do boletim estatístico. Em receita, o crescimento foi de 35,2%, para US$ 913,6 milhões. Saiba-mais taboola Para analistas, o apoio nas cotações do arábica vem dos preços do café robusta, em Londres, que atingiu máximas históricas, com problemas de safra no Vietnã e Indonésia. Cacau No mercado de cacau, a manhã também é de alta, com os papéis renovando o recorde. Agora, a cotação do lote para março é de US$ 10.454 a tonelada, 1,29% mais que no último fechamento. "Com a escassez de amêndoas, as empresas não estão conseguindo fazer compras de longo prazo, já que os produtores africanos estão segurando ao máximo o cacau negociado, uma vez que o preço atual não reflete a realidade do ano passado", diz Adilson Reis, analista de mercado. Além disso, em um cenário de forte restrição na oferta de cacau, a demanda ainda não deu sinais de que está recrudescendo. Um exemplo disso são as vendas da Barry Callebaut, uma das maiores fabricantes de chocolates do mundo, que cresceram 0,7% no período de seis meses encerrado em 28 de fevereiro. Açúcar e algodão No mercado do açúcar, os lotes com entrega para maio caem agora 0,52%, a 21,409 centavos de dólar por libra-peso. E os papéis de algodão com o mesmo vencimento recuam 0,84%, cotados a 84,59 centavos de dólar por libra-peso.
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