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Bolsa de Cereais corta estimativa de safra de soja e milho na Argentina
Clima adverso afetou lavouras da oleaginosa, enquanto as plantações do cereal estão sofrendo perdas com ataque de cigarrinha A Bolsa de Cereais de Buenos Aires reduziu, nesta quinta-feira (11,4) sua estimativa para a safra de soja na Argentina em 2023/24. A instituição diz agora que a colheita no país deverá atingir 51 milhões de toneladas, inferior as 52,5 milhões estimadas em janeiro deste ano. Saiba-mais taboola Em relatório, a bolsa disse que o ajuste foi motivado por condições adversas de clima em regiões produtoras como áreas do centro-norte de Córdoba, norte de La Pampa e oeste de Buenos Aires. “Esta diminuição das expectativas de safra responde ao impacto que teve, em maior ou menor grau, a falta de precipitação e altas temperaturas durante parte da etapa crucial de desenvolvimento da cultura, diminuindo o potencial de rendimento”, disse a bolsa, em relatório. No país, a colheita de soja do ciclo 2023/24 chegou a 10,6% da área até a quarta-feira (10/4), avanço semanal de 8,7 pontos percentuais. Milho A safra de milho 2023/24 na Argentina — que está em fase de colheita — deve atingir um volume de 49,5 milhões de toneladas, conforme estimativa da Bolsa de Cereais de Buenos Aires. A projeção caiu 2,5 milhões de toneladas se comparado com a projeção anterior, e também está 7 milhões de toneladas abaixo da expectativa de produção inicial. De acordo com a Bolsa, a safra no país está sofrendo com a incidência de cigarrinha, que foi determinante para a queda nas projeções. Recentemente, a Bolsa de Cereais de Rosário (BCR) revisou de 57 milhões para 50,5 milhões de toneladas suas projeções para a safra de milho também devido aos impacto do inseto nas lavouras. Nas regiões do centro-norte de Santa Fé e no norte de Córdoba, o rendimento médio das lavouras caiu 30% nas últimas três semanas em função do ataque da praga.
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