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Cacau renova máxima em Nova York
Preços históricos ainda se mantém, diante de produção em baixa e demanda aquecida O cacau valorizou-se nesta quarta-feira (24/1) na bolsa de Nova York e fechou no maior valor nominal de sua história. Os contratos para março fecharam em alta de 3,26%, para US$ 4.785 a tonelada. Saiba-mais taboola Caio Santos, analista da StoneX, já havia adiantado à reportagem que os preços do cacau ainda não atingiram o pico no mercado internacional, já que a perspectiva de um novo déficit para o ciclo 2024/25 já começa a circular entre agentes de mercado. O analista Claudemir Zafalon diz que os preços podem chegar a um limite que pode ter reflexos na demanda. “A indústria e investidores ainda parecem apostar que o mercado poderá testar em breve a área de US$ 5.000 a tonelada, que na análise do research do City, poderia ser o ponto de inflexão para a ‘destruição material’ da demanda por cacau”, destaca Zafalon, ao site Mercado do Cacau. A demanda, aliás, tem se mostrado resiliente. Em uma das maiores produtoras de chocolate do mundo, a Barry Callebaut, as vendas de chocolates e derivados atingiram 580,9 mil toneladas no 1º trimestre de 2023/24 (setembro a novembro), leve alta de 0,4% em relação ao mesmo período do ciclo anterior. Açúcar O preço do açúcar disparou na bolsa de Nova York. Os lotes para março subiram 2,99%, para 26,26 centavos de dólar por libra-peso. O Zaner Group diz em relatório que o açúcar se valorizou acompanhando a alta do real perante o dólar. “O real brasileiro recuperou-se de uma baixa de 12 semanas, e isso foi visto como um apoio ao açúcar, já que pode aliviar a pressão sobre as usinas brasileiras para produzirem açúcar para exportação”. Ainda segundo a empresa, os investidores em Nova York também estão preocupados com as chuvas abaixo da média em áreas produtoras do Brasil, e como elas afetarão a próxima safra. Café, algodão e suco de laranja Os contratos do café arábica para março fecharam a sessão em queda de 1,81%, a US$ 1,8945 a libra-peso. No mercado do algodão na bolsa de Nova York, os contratos com o mesmo vencimento avançaram 0,95%, a 85,40 centavos de dólar por libra-peso. Nos negócios do suco de laranja, os lotes do produto concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para março subiram 1,02%, para US$ 3,1110 a libra-peso.
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