Cacau e café apresentam forte recuo em Nova York
A amêndoa recuou 4,11% e o arábica caiu mais de 2%; fatores técnicos explicam o movimento de queda Após altas significativas nos preços de café e cacau, os lotes de maio das duas commodities recuam na abertura do pregrão da bolsa de Nova York nesta terça-feira (23/4). Analistas apontavam para um momento de volatilidade e influência internacional para os dois produtos. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural No caso do café arábica, o mercado vem aproveitando a influência da alta nos preços do robusta em Londres, além da movimentação na especulação. Por outro lado, o aumento de estoques certificados puxam os preços para baixo e nessa competição de fatores internacionais, o grão está cotado a US$ 2,270 a libra-peso, recuo de 2,17%. Saiba-mais taboola O cacau, por sua vez, registra uma queda expressiva de 4,11%, com papéis de maio operando a US$ 10.609 a tonelada. O valor tira a amêndoa do patamar dos US$ 11 a tonelada, alcançado depois de um impulso na bolsa devido a diminuição da moagem na Europa. O alerta com a crise na oferta de cacau no oeste da África ainda respinga no comportamento dos preços na bolsa americana. O governo de Gana já articula com a Costa do Marfim estratégias para controlar a volatilidade nos preços. Outro fator técnico que interfere para a queda nos preços é a realização de lucros. Também operando em baixa, os contratos com vencimento para maio do algodão estão em 82,26 centavos de dólar por libra-peso, leve recuo de 0,19%. Nesta manhã, a única commodity que apresenta alta é o açúcar demerara, que está precificado a 19,62 centavos de dólar por libra-peso, aumento de 0,10%.
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