Bunge registra queda de 61% no lucro do primeiro trimestre

Receita líquida da empresa caiu 12,5% no período A Bunge registrou uma queda de 61,4% em seu lucro líquido do primeiro trimestre de 2024, em relação ao mesmo período em 2023, para US$ 244 milhões, como reflexo da queda das vendas da operação de trading. A receita líquida recuou 12,5% na mesma comparação, para US$ 13,4 bilhões. No segmento de trading, o lucro antes de juros e impostos (Ebit) ajustado caiu 29,6%, pra US$ 76 milhões. Leia também Lucro da Coruripe cai pela metade em 2023/24, para R$ 257 milhões Scania amplia linha de caminhões a gás e mira setores do agronegócio Santa Clara, de fertilizantes especiais, emite debênture de R$ 30 milhões No segmento de agronegócios, que abrange por exemplo unidades de processamento de commodities, o Ebit ajustado caiu 4,9%, para US$ 487 milhões. Os resultados nesse negócio foram melhores na Europa e na Ásia do que nas Américas. O Ebit do segmento de refino e óleos especiais caiu 3%, para US$ 226 milhões, enquanto o de moagem de trigo quase triplicou, para US$ 28 milhões. No segmento de açúcar e bioenergia, o Ebit ajustado cresceu 26%, para US$ 24 milhões. O negócio abrange a participação da Bunge na joint venture BP Bunge Bioenergia, segunda maior processadora de cana do Brasil. O CEO da Bunge, Greg Heckman, afirmou em relatório que “continua a ter uma visibilidade limitada para a segunda metade do ano”. A companhia ainda acertou em 1º de março a contratação de uma linha de crédito rotativo de US$ 3,2 bilhões com um grupo de bancos, sendo que US$ 1,95 bilhão estão disponíveis para saque. Há ainda a programação de liberação para saque de mais US$ 1,25 bilhão para quando a compra da Viterra for concluída. A transação, porém, ainda está sujeita à aprovação dos órgãos antitruste.