Frigoríficos assinam compromisso para monitorar origem do gado no Cerrado
Meio AmbienteFrigoríficos assinam compromisso para monitorar origem do gado no CerradoPor Jornal do Agro Online28/04/2024 às 10:23 Meio Ambiente(REPRODUÇÃO)Compartilhar no WhatsappCompartilhar no FacebookCompartilhar no TwitterCompartilhar no Messenger As processadoras de carnes JBS, Marfrig, Minerva, Frigol e Masterboi assinaram um protocolo de monitoramento voluntário da origem do gado na região do bioma Cerrado, segundo comunicado divulgado pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora).O Protocolo do Cerrado define critérios e parâmetros de compra responsável que as empresas podem seguir para garantir que suas cadeias de fornecimento não estejam vinculadas a problemas socioambientais.O Grupo Pão de Açúcar, o Carrefour Brasil e a Arcos Dourados também são signatários do Protocolo do Cerrado, desenvolvido pelas organizações Imaflora, Proforest e National Wildlife Federation (NWF).O protocolo também contou com contribuições da WWF Brasil, da indústria alimentícia e do Ministério Público Federal (MPF), entre outros."O Protocolo do Cerrado é uma importante ferramenta para o setor se preparar para as crescentes demandas do mercado para a carne brasileira. É resultado de uma ampla convergência entre varejistas, frigoríficos e sociedade civil para equilibrar os anseios de proteção dos recursos naturais e dos direitos humanos em relação às realidades da produção no campo”, disse a diretora executiva da Proforest, Isabella Freire, em comunicado.O Cerrado concentra cerca de 36% de todo o rebanho brasileiro e mais de 63% da produção de grãos, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgados pelas organizações que desenvolveram o protocolo.O Protocolo do Cerrado apresenta ao produtor parâmetros como conformidade com o Cadastro Ambiental Rural (CAR), eventuais sobreposições com áreas de desmatamento e supressão de espécies nativas ou protegidas (como terras indígenas, quilombolas e Unidades de Conservação).O protocolo também prevê o cruzamento com listas públicas de trabalho escravo e de embargos ambientais, além de análises da Guia de Trânsito Animal (GTA) e da produtividade do criador, como forma de inibir a triangulação de animais provenientes de áreas com irregularidades ambientais ou sociais.“Utilizamos os cinco anos de experiência para levar a outro bioma soluções que respaldam a produção frente aos mercados mais exigentes, ajudam a consolidar a prática da pecuária sustentável e contribuem para o enfrentamento da crise climática”, disse o engenheiro-agrônomo Lisandro Inakake, gerente de projetos em Cadeias Agropecuárias do Imaflora.Os idealizadores do protocolo esperam agora que um maior número de frigoríficos faça sua adesão ao protocolo.O diretor de Sustentabilidade da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Fernando Sampaio, disse que metade dos associados da entidade opera no bioma Cerrado e que muitos deles já adotam políticas de compra de gado.“O Protocolo do Cerrado desempenha um papel crucial ao unificar os critérios avaliados e destacar as boas práticas, fornecendo um caminho para as empresas que querem avançar neste sentido”, disse Sampaio em nota divulgada pelo Imaflora.Siga o Jornal do Agro Online no Telegram e receba diariamente as principais notícias do Agro:https://t.me/jornaldoagroonlineCurta nossa página no Facebook:https://www.facebook.com/jornaldoagroonline/Instagram: https://www.instagram.com/jornaldoagroonline/Fonte: CarnetecCompartilhar no WhatsappCompartilhar no FacebookCompartilhar no TwitterCompartilhar no Messenger Mostrar comentáriosMais em
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