Entidades acionam Bayer sobre glifosato
Entidades acionam Bayer sobre glifosato A queixa acusa a Bayer de promover um modelo agrícola que causa insegurança alimentar Agrolink - Leonardo Gottems Publicado em 29/04/2024 às 11:16h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. Empresa rebateu as críticas - Foto: Leonardo Gottems Seis organizações da sociedade civil entraram com uma queixa na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) contra a Bayer, alegando riscos relacionados ao uso de sementes de soja transgênica e ao herbicida glifosato em quatro países sul-americanos. A Bayer, que vende tanto as sementes quanto o herbicida, nega as acusações, afirmando que seus produtos são seguros e que segue as regras da OCDE. A OCDE não tem autoridade para impor penalidades, mas pode mediar entre as partes envolvidas sobre o modelo de venda e uso desses produtos. A queixa acusa a Bayer de promover um modelo agrícola que causa insegurança alimentar, escassez de água, desmatamento, riscos à saúde e conflitos de terra, prejudicando povos indígenas e pequenos agricultores. A monocultura de soja transgênica associada ao glifosato estaria afetando negativamente os pequenos agricultores, enquanto a contaminação do solo pelo herbicida estaria impedindo comunidades indígenas de cultivar alimentos suficientes para sua subsistência. Um representante da Bayer enfatizou que a segurança de seus produtos é uma prioridade, citando vários estudos de segurança e autorizações que demonstram, com base em evidências científicas sólidas, a segurança quando os produtos são usados corretamente e de acordo com as instruções. Os produtos passam por testes rigorosos de modo de ação, propriedades toxicológicas e resíduos no ambiente, afirmou o porta-voz. A Bayer afirmou que os estudos para aprovação de seus produtos seguem rigorosas diretrizes internacionais da OCDE e que oferece cursos extensivos de treinamento para agricultores nos países mencionados na queixa. A empresa declarou não estar ciente dos casos na América do Sul mencionados na reclamação, e destacou que o processo de consolidação agrícola é um fenômeno global independente da soja transgênica, ressaltando que as autoridades nacionais são responsáveis pelas condições estruturais da agricultura em seus países
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