Queijos da Canastra adotam tecnologia francesa para garantir segurança ao consumidor
Bovinos Leite Queijos da Canastra adotam tecnologia francesa para garantir segurança ao consumidor Selo de procedência assegura origem e rastreabilidade do produto, proporcionando mais confiança aos clientes Publicado em: 30/04/2024 às 16:00hs Os amantes dos famosos queijos Canastra, produzidos na região Centro-Oeste de Minas Gerais, têm agora mais um motivo para comemorar: a segurança e autenticidade dos produtos. Graças à utilização de uma tecnologia francesa, 45 produtores da Serra da Canastra agora contam com um selo de procedência que certifica a origem dos queijos, garantindo que são genuinamente da região. Esse selo de certificação, emitido pela Associação dos Produtores de Queijos da Canastra (Aprocan), é feito com base em caseína, uma proteína derivada do próprio leite, e permite ao consumidor rastrear a origem do produto. Com essa inovação, é possível saber detalhes como a data da ordenha, a fazenda onde o leite foi produzido e o dia da fabricação do queijo. A Aprocan está empenhada em expandir o uso dessa tecnologia para 50 produtores até o final do ano, com a finalidade de oferecer ainda mais segurança e qualidade aos consumidores. Para receber o selo, os produtores precisam atender a uma série de requisitos, como possuir registro sanitário e ter 100% do rebanho certificado contra brucelose e tuberculose. Além de proporcionar maior tranquilidade ao consumidor, o selo de procedência também contribui para a valorização econômica da região. A Aprocan prevê um crescimento médio de 20% ao ano no número de produtores que comercializam seus queijos Canastra com a certificação. Essa rastreabilidade é um diferencial significativo para o desenvolvimento da região, pois agrega valor ao produto, permitindo que os produtores alcancem uma rentabilidade superior à obtida por queijos sem certificação. João Carlos Leite, um produtor de queijos de São Roque de Minas, é uma das figuras centrais por trás da adoção dessa tecnologia. Em 2017, durante uma missão internacional promovida pelo Sebrae, João Carlos conheceu o sistema na França e decidiu trazê-lo para o Brasil. Com o apoio do Sebrae, ele liderou os processos de aprovação do uso do selo junto ao Ministério da Agricultura e à Anvisa. Além de ser um dos pioneiros na implementação do selo, João Carlos Leite também mobilizou outros produtores para formar a Aprocan. Agora, ele trabalha na implantação do Território Empreendedor da Canastra, uma prática de governança desenvolvida pelo Sebrae, que já está presente em 20 estados do Brasil com mais de 70 territórios empreendedores, envolvendo cerca de 3 mil lideranças de 737 municípios. Com a introdução do selo de procedência e o fortalecimento da associação de produtores, os consumidores podem ter mais confiança na autenticidade e qualidade dos queijos da Canastra, ao mesmo tempo em que os produtores ganham mais reconhecimento e apoio para suas atividades. Fonte: Portal do Agronegócio ◄ Leia outras notícias
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