Café e cacau desenham curva de queda na bolsa de Nova York

Commodities agrícolas operam em queda mais um dia seguido Os preços do café continuam caindo na bolsa de Nova York, sem mudanças nos fatores técnicos. Clima e andamento de colheita pressionam as negociações dos contratos com vencimento para julho que recuam 1,02% e estão cotados a US$ 2,1440 a libra-peso. Saiba-mais taboola O movimento de negociação na bolsa deve respingar em uma tentativa do produtor brasileiro travar preço e até começar a vender estoques com receio de uma queda mais acentuada. O mercado está atento ao início de colheita do arábica no Brasil e como será o andamento com a onda de calor que deve permanecer nos próximos dez dias. No Vietnã, um dos principais produtores de robusta, o tempo seco deve ter uma trégua com a previsão de chuvas. Segundo relatório semanal da consultoria Hedgepoint, os volumes de precipitação podem aumentar nos próximos cinco meses, redefinindo a pressão nos preços do robusta e, portanto, do arábica em Nova York. Ainda assim, se as chuvas não forem como o esperado, pode haver uma perda de 2% nos rendimentos da safra 2024-25 se comparada com a de 2023-2024, aponta a consultoria. O cacau, depois de ensaiar um impulso de retomada de preços, abriu a sessão em queda. Analistas já previam a correção técnica e indicam que a realização dos lucros respingou na curva de queda que se forma para a commodity. Os papeis com entrega para julho recuaram 3,44%, a US$ 8.961 a tonelada. Açúcar e algodão Sem novidades, o algodão mantém comportamento de queda na bolsa americana. Nesta manhã, os contratos para julho retraíram 0,77%, para 77,83 centavos de dólar por libra-peso. Sem aumento da demanda, a pluma deve continuar nesta tendência de baixa. Seguindo uma abertura de sessão de baixas, os lotes do açúcar demerara para julho estão cotados em 19,21 centavos de dólar por libra-peso, redução de 1,03%.