Calor intenso deve reduzir em 30% safra de café no Espírito Santo

Café Calor intenso deve reduzir em 30% safra de café no Espírito Santo Colheita do conilon e arábica pode atingir 15 milhões de sacas mesmo com quebra devido ao clima Publicado em: 30/04/2024 às 20:00hs A safra de café no Espírito Santo deve ser afetada pelo calor intenso causado pelo fenômeno El Niño, com uma quebra estimada em 30% na produção para 2024. Apesar dessa redução, a expectativa é de uma colheita de 11 milhões de sacas de conilon e 4 milhões de sacas de arábica. As altas temperaturas durante o desenvolvimento do fruto do café prejudicaram a produtividade do Estado. "O calor intenso que tivemos no período de crescimento do fruto impactou significativamente a nossa safra. Além disso, enfrentamos a infestação da cochonilha da roseta, que prejudicou a produtividade do conilon", afirmou Fabiano Tristão, coordenador estadual de cafeicultura do Incaper. O Espírito Santo, maior produtor de café conilon do Brasil, responsável por aproximadamente 70% da produção nacional, espera colher 11 milhões de sacas deste tipo de café, um aumento em relação aos 9 milhões colhidos no ano passado. Para o arábica, a previsão é de 4 milhões de sacas, sendo 1,5 milhão de cafés superiores, sem defeito. "Não é uma colheita recorde, mas é uma boa colheita", acrescentou Tristão. Mesmo com a quebra, o mercado está otimista em relação aos preços do conilon, que estão acima de R$ 1.100 por saca. A alta se deve a problemas enfrentados pelo Vietnã, maior produtor mundial de conilon, que sofre com a seca e questões logísticas. No caso do arábica, os preços variam entre R$ 1.150 e R$ 1.350 por saca, considerados razoáveis. A colheita do conilon está prevista para terminar em agosto, enquanto a do arábica deve se estender até outubro. Durante este período, a maior preocupação é com a mão de obra, que é um dos custos mais altos da produção. "Hoje, um trabalhador recebe entre R$ 30 e R$ 35 por saco de café colhido no pé", afirmou Tristão. A busca por trabalhadores já atrai mão de obra do Nordeste e de Minas Gerais para atender à demanda. O clima adverso não só reduz a quantidade de café colhido, mas também pode afetar a qualidade dos grãos, segundo Luiz Carlos Bastianello, presidente da Cooabriel (Cooperativa Agrária dos Cafeicultores). Ele acredita que ainda é cedo para afirmar o impacto total da quebra na produtividade, já que a colheita está apenas começando. Contudo, as condições climáticas serão determinantes para o andamento da safra nos próximos meses. Fonte: Portal do Agronegócio ◄ Leia outras notícias

Poderia 2, 2024 - 10:45
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