Rubens Ometto receberá prêmio Ciccilo Matarazzo, na Itália

Destaques2 de maio de 2024Rubens Ometto receberá prêmio Ciccilo Matarazzo, na Itália Como marco dos 150 anos da imigração italiana no Brasil, prêmio Ciccillo Matarazzo per italiani nel mondo vai homenagear descendentes de italianos que se notabilizaram nas áreas cultural e empresarial.No próximo dia 6 de maio, o empresário descendente de italianos Rubens Ometto (à direita na foto), presidente do grupo Cosan, recebe o prêmio Ciccillo Matarazzo per italiani nel mondo, criado neste ano por Andrea Matarazzo (à esquerda na foto) com apoio da associação Promo Brasile Italia, presidida por Giacomo Guarnera. O prêmio será anual e é destinado a personalidades italianas que se notabilizaram em suas áreas no exterior.A homenagem envolve uma série de apresentações sobre o Brasil como local para se fazer negócios e da liderança de Rubens Ometto em sua vasta área de atuação empresarial. Voltados a cidadãos, agentes da política e empresários italianos, os eventos acontecem nos dias 6, 7 e 8 de maio, nas cidades de Roma e Milão, na Itália. A cerimônia de premiação será na noite do dia 6 de maio na embaixada do Brasil, em Roma.“O prêmio foi criado neste ano dos 150 anos da imigração italiana no Brasil como um marco para reconhecer o heroísmo, a determinação e a coragem destes homens e mulheres que, deixando para trás sua terra e parte de sua história, ajudando a construir nosso país. Também tem como objetivo mostrar à Itália a dimensão do trabalho empresarial, intelectual e cultural dos imigrantes italianos no Brasil”, explica o empresário e ex-embaixador do Brasil na Itália Andrea Matarazzo.Matarazzo é sobrinho-bisneto do imigrante italiano Francesco Matarazzo, que saiu da cidade de Castellabate em 1881 e veio para o Brasil, onde criou o maior conglomerado industrial da América Latina à época. O prêmio leva o nome de outro proeminente descendente de italianos, Ciccillo Matarazzo, filho do também imigrante senador Andrea Matarazzo, o maior mecenas brasileiro, que criou a Bienal de São Paulo, o MAM, o MAC, a Cia. Vera Cruz de Cinema e outras instituições culturais que representam seu imenso legado no Brasil.Sobre o homenageado, Andrea Matarazzo resume, em uma frase, os motivos que levaram à escolha de Rubens Ometto: “Controla um dos maiores grupos empresariais do Brasil e é o maior produtor de açúcar e álcool do mundo. Ele é um italiano, que mora em São Paulo”. Bisneto de Antonio Ometto, que saiu de Padova, na Itália, em 1887 e se estabeleceu no interior do estado de São Paulo para trabalhar na agricultura, Rubens Ometto é engenheiro politécnico formado pela USP e presidente dos conselhos de administração da Cosan, Raízen, Compass Gás e Energia, Comgás e Rumo.Aos 24 anos, Ometto foi contratado como diretor financeiro de um dos maiores complexos industriais do Brasil, a Votorantim. Entrou na empresa de sua família em 1981 e, aos 38 anos, em 1988, assumiu a presidência das duas usinas de açúcar criadas pelo seu avô. Neste período, Rubens Ometto ampliou e diversificou a companhia transformando o grupo Cosan em um dos maiores grupos econômicos do país, que fatura, atualmente, 50 bilhões de euros por ano.O grupo produz, hoje, açúcar e álcool em 25 usinas que cultivam 1,25 milhão de hectares de terra pelo Brasil. Com o tempo, Ometto tomou a decisão de realizar investimentos em gás natural, adquirindo e ampliando a Comgás, a maior empresa de gás natural do Brasil, que distribui 60% do gás encanado brasileiro a mais de quatro milhões de usuários.Na área de logística e transporte ferroviário, o grupo atua, através da Rumo, com uma frota de 1,2 mil locomotivas, 13,5 mil quilômetros de trilhos e 18 terminais, sendo a única empresa de transporte ferroviário privado do Brasil. Na área de etanol e lubrificantes, a empresa tem fábricas no Brasil, Estados Unidos e Europa e distribui seus produtos em mais de oito mil postos de combustível no Brasil. Em recente investimento, o grupo Cosan adquiriu cerca de 5% da Vale, a segunda maior mineradora do mundo.Troféu assinado por Maria Bonomi – O prêmio Ciccillo Matarazzo per Italiani nel mondo terá a entrega de uma escultura feita pela artista plástica Maria Bonomi. Também italiana e imigrante, Maria Bonomi é nascida em Meina, no Piemonte. Bonomi se notabilizou no Brasil e no mundo como gravadora, escultora, pintora, muralista, curadora, figurinista, cenógrafa e professora, tendo participado da Bienal de Veneza e várias outras exposições internacionais.É autora do mural em concreto Ascenção, localizado no altar da Igreja da Cruz Torta em Pinheiros, entre diversos monumentos públicos em São Paulo, além de ter obras fazendo parte de acervos permanentes de museus como a Pinacoteca do Estado de São Paulo. A escultura da premiação assinada por Bonomi tem como tema central o projeto, que são os 150 anos da imigração italiana no Brasil.O troféu, de estrutura pequena, é feito de bronze e aço, com diversas referências visuais de aspectos da imigração italiana ao Brasil, como a menção às origens destes viaja

Poderia 2, 2024 - 16:17
Rubens Ometto receberá prêmio Ciccilo Matarazzo, na Itália
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