Brasil e Japão firmam acordo para recuperação de pastagens degradadas

A expectativa do governo brasileiro é que sejam destinados até US$ 300 milhões para essa ação Brasil e Japão assinaram um memorando de cooperação para a recuperação de áreas degradadas durante a visita do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, a Brasília, nesta sexta-feira (3/5). Saiba-mais taboola O documento foi assinado pelos ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, a presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, e o presidente da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica, na sigla em inglês), Akihiko Tanaka. O memorando prevê o aporte de recursos pelo Japão para o financiar investimentos de produtores rurais brasileiros na conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis. A Jica ainda não divulgou os valores que serão aplicados na iniciativa. A expectativa do lado brasileiro é que sejam destinados até US$ 300 milhões para essa ação. As taxas de juros serão fixadas entre 1,7% e 2,4% ao ano, com a variação cambial baseada em Iene japonês. O prazo de pagamento será entre 15 e 40 anos, com carência entre cinco e dez anos, informou o Ministério da Agricultura. Neste mês, o vice-presidente e diretores da Jica visitarão o Brasil para reuniões com a Pasta, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil para discutir a modelagem financeira para o repasse desses recursos e o início do relatório, que deve ter anúncio oficial durante a cúpula do G20, em novembro deste ano. O memorando assinado nesta sexta-feira ainda prevê a cooperação técnica da Jica, que definirá as regiões e as propriedades que serão alvo das ações para o desenvolvimento do programa, pesquisa, desenvolvimento e inovação, análise das pastagens degradadas, fatores de risco para a degradação, tecnologias que possam contribuir para o trabalho, entre outros itens. Esse é o primeiro protocolo internacional assinado no âmbito do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), criado em dezembro de 2023. A meta é recuperar até 40 milhões de hectares de áreas com algum nível de degradação em dez anos e dobrar a área de produção de alimentos no país sem novos desmatamentos. Na cerimônia de assinatura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o potencial da parceria entre Brasil e Japão. "Aos empresários japoneses que querem fazer investimentos no Brasil, somos um país que oferece todas as possibilidades na construção entre empresários brasileiros e empresários japoneses", disse. "Vamos ampliar a produção de alimentos sem avanços no desmatamento sobre as áreas já preservadas. É pegar áreas degradadas e transformar em áreas produtivas", disse Fávaro, no evento.

Poderia 3, 2024 - 17:31
Brasil e Japão firmam acordo para recuperação de pastagens degradadas
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