Preços da carne suína caem bruscamente em abril com frigoríficos mais cautelosos

Suíno Preços da carne suína caem bruscamente em abril com frigoríficos mais cautelosos Menor poder de barganha dos suinocultores e oferta abundante de carne de frango afetam valores no atacado Publicado em: 06/05/2024 às 12:10hs O mercado brasileiro de carne suína registrou uma queda acentuada nos preços em abril, afetando tanto o quilo do suíno vivo quanto os principais cortes no atacado. De acordo com o analista Allan Maia, da Safras & Mercado, a primeira quinzena do mês foi relativamente estável, mas a segunda quinzena viu uma retração significativa nos preços. "O comportamento dos frigoríficos foi mais cauteloso nas negociações do suíno vivo, indicando um cenário complicado para a carne suína no atacado. Além do menor poder de compra das famílias na segunda quinzena, a grande oferta de carne de frango, que é uma alternativa mais acessível, também influenciou a escolha dos consumidores, especialmente entre as classes de menor renda", explicou Maia. O analista também ressaltou que a carne de frango se mostrou mais competitiva em relação à carne suína, pressionando as margens dos suinocultores. "Os suinocultores tiveram pouco poder de barganha, resultando em margens mais apertadas. Uma boa notícia foi o custo da nutrição animal, que permaneceu estável", acrescentou Maia. Preços no Mercado Doméstico Segundo a pesquisa de Safras & Mercado, a média nacional do preço do quilo do suíno vivo caiu 2,55% em abril, passando de R$ 5,94 para R$ 5,79. Os preços dos cortes de pernil no atacado tiveram uma queda mais expressiva, de 5,51%, passando de R$ 10,63 para R$ 10,04. A carcaça também desvalorizou, caindo 3,97%, de R$ 9,45 para R$ 9,08. A análise semanal de preços mostrou que a arroba suína em São Paulo caiu de R$ 126,00 para R$ 120,00. No Rio Grande do Sul, a integração subiu de R$ 5,30 para R$ 5,40, mas o preço no interior do estado caiu de R$ 6,20 para R$ 5,85. Em Santa Catarina, o valor na integração ficou estável em R$ 5,40, mas no interior catarinense caiu de R$ 6,15 para R$ 5,85. No Paraná, o preço no mercado livre recuou de R$ 6,25 para R$ 5,95, enquanto na integração permaneceu em R$ 5,35. Outros estados também registraram queda nos preços do suíno vivo. Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, a cotação caiu de R$ 5,85 para R$ 5,60. Em Goiânia, o preço recuou de R$ 6,10 para R$ 6,00. Já em Minas Gerais, os preços permaneceram estáveis em R$ 6,40, enquanto no mercado independente houve uma leve valorização de R$ 6,40 para R$ 6,50. No Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis caiu de R$ 5,80 para R$ 5,60. Exportações e Perspectivas No mercado internacional, as exportações brasileiras de carne suína "in natura" totalizaram US$ 198,734 milhões em abril, com uma média diária de US$ 9,936 milhões. O volume total exportado chegou a 86,768 mil toneladas, com uma média diária de 4,338 mil toneladas. No entanto, em relação a abril de 2023, houve uma queda de 24,1% no valor médio diário das exportações, uma redução de 16% na quantidade média diária e uma retração de 9,6% no preço médio da tonelada. Esses números revelam um mercado em transformação, com desafios tanto no mercado doméstico quanto no internacional. A oferta abundante de carne de frango, associada à retração nos preços do suíno, coloca os suinocultores em uma posição difícil, exigindo estratégias para reverter essa tendência negativa e manter a competitividade do setor. Fonte: Portal do Agronegócio ◄ Leia outras notícias

Preços da carne suína caem bruscamente em abril com frigoríficos mais cautelosos
Suíno Preços da carne suína caem bruscamente em abril com frigoríficos mais cautelosos Menor poder de barganha dos suinocultores e oferta abundante de carne de frango afetam valores no atacado Publicado em: 06/05/2024 às 12:10hs >>>

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