Mercado do café em Nova York segue de olho nas movimentações do robusta

Cotação da variedade robusta vem caindo desde a previsão de chuvas para o Vietnã, maior produtor mundial O café negociado na bolsa de Nova York perdeu a força de alta vista recentemente, uma vez que as cotações do robusta cederam diante da previsão de chuvas no principal produtor do mundo, o Vietnã. Na bolsa nova-iorquina, os lotes para julho subiram 0,46% nesta quarta-feira (8/5), para US$ 1,9755 a libra-peso. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural “O que mais provocou a redução nos preços foi uma fuga dos investidores dos contratos de ‘soft commodities’. As chuvas no Vietnã amenizaram as apostas em novas altas para o robusta, que impactaram também os valores do arábica”, diz Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café. Saiba-mais taboola Mesmo com recuo recente nas cotações, ele ressalta que o problema de restrição de oferta do tipo robusta ainda não foi resolvido. Assim, os fatores que fizeram o café se valorizar ainda “estão em cima da mesa”. “A disponibilidade no Vietnã é baixíssima, e será atendida por países como Brasil e Indonésia. Mas quando chegar mais próximo do fim do ano, o mercado ficará sem opções para ser atendido, e o efeito de oferta mais justa será sentido na prática”, comenta Pancieri Neto. Outro alerta para o mercado de arábica no longo prazo são as primeiras áreas colhidas no Brasil. De acordo com o corretor, os grãos estão com qualidade inferior ao esperado, o que pode resultar em novas revisões para o potencial de safra no país para o ciclo 2024/25. Algodão O preço do algodão na bolsa de Nova York disparou. Os contratos com entrega para julho avançaram 3,30%, a 80,06 centavos de dólar a libra-peso. Como vem acontecendo nos últimos meses, o algodão foi direcionado pela movimentação de fundos especulativos, que aproveitaram as quedas recentes para atuar na ponta compradora de papéis. Nos fundamentos de demanda, onde a baixa procura favorece o momento de quedas, Jack Scoville, do Price Futures Group, diz que o consumo de algodão segue sendo um problema para o mercado. Segundo ele, as fracas exportações dos EUA, combinadas com a valorização recente do dólar, não devem melhorar a situação em torno da demanda. Cacau O cacau emendou a segunda alta consecutiva. Os papéis com entrega para julho avançaram 0,28%, a US$ 8.634 a tonelada. Analistas afirmam que a tendência permanece de alta para a commodity no mercado internacional, já que o cenário de déficit na produção não se alterou, e a demanda ainda não mostrou sinais de forte retração. Suco de laranja Nas negociações do suco de laranja, os contratos do produto concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para julho fecharam em alta de 0,21%, para US$ 3,73 a libra-peso. Açúcar Após subir mais de 2% na véspera, o açúcar recuou em Nova York. Os papéis da commodity com vencimento para julho fecharam em queda de 1,75%, a 19,60 centavos de dólar por libra-peso.

Poderia 8, 2024 - 16:33
Mercado do café em Nova York segue de olho nas movimentações do robusta
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