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Soja cai 1,12% na bolsa de Chicago com previsão de safra na Argentina
Contratos de milho e de trigo também sofreram queda nesta sessão Os contratos futuros da soja registraram queda nesta sexta-feira (26/1) na bolsa de Chicago, pressionados pelas novas projeções para a produção da Argentina. Os papéis mais negociados, com vencimento em março, encerraram o pregão cotados US$ 12,0925 o bushel, desvalorização de 1,12%. Saiba-mais taboola Ontem, a Bolsa de Grãos de Buenos Aires elevou sua estimativa para a safra argentina de 50 para 52,5 milhões de toneladas, superando a projeção da bolsa de Rosário (52 milhões de toneladas) e a do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (50 milhões de toneladas). No Brasil, as perspectivas são de uma colheita entre 145 milhões de toneladas a 150 milhões de toneladas. “Se a produção no Brasil não fugir do patamar esperado, e a produção da Argentina chegar a 52 milhões de toneladas, não há chances de os preços subirem”, destaca o analista da Terra Agronegócios, Ênio Fernandes. Milho Os contratos futuros do milho também registraram queda hoje na bolsa de Chicago com o mercado pressionado pelas previsões de safra nos EUA. Os papéis mais negociados, com vencimento em março, fecharam cotados a US$ 4,4625 o bushel, desvalorização de 1,22% em relação ao dia anterior. A previsão do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) é de que o país colha 390 milhões de toneladas do cereal nesta temporada. “Esse cenário, somado a uma safra recorde no Brasil em 2022/23 e da Argentina que será disponibilizada nesta safra deixa os estoques globais em patamares bem altos”, avalia Ale Delara, da Pine Agronegócios. Trigo Já os contratos futuros do trigo voltaram a refletir os sinais de demanda desaquecida pelo cereal. Os papéis mais negociados com entrega para março encerraram o pregão cotados a US$ 6,0025 o bushel, recuo de 1,96%. Esta semana, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) disse que as vendas líquidas de trigo do país atingiram 451,4 mil toneladas na semana encerrada em 18 de janeiro, queda de 36% em relação ao período de sete dias imediatamente anterior.
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