Poder de Compra de Fertilizantes registra melhora

Poder de Compra de Fertilizantes registra melhora Durante o mês, houve quedas significativas nos preços do algodão e do milho Agrolink - Leonardo Gottems Publicado em 18/05/2024 às 15:46h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. O preço médio dos fertilizantes caiu cerca de 2% - Foto: Divulgação O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de abril de 2024 caiu para 0,99, uma queda de 3% em relação ao mês anterior. Isso sugere um bom momento para os produtores rurais comprarem fertilizantes, pois um IPCF mais baixo beneficia sua relação de troca. Em comparação com abril de 2023, houve um aumento de 1%, indicando uma tendência positiva no setor agrícola.  O preço médio dos fertilizantes caiu cerca de 2%, com destaque para a ureia (-14%), enquanto os preços das commodities aumentaram em média 2% em relação a março, liderados pela cana-de-açúcar (3%) e seguidos pela soja (2%), esta última influenciada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, ameaçando parte da safra 23/24 em fase de colheita. Durante o mês, houve quedas significativas nos preços do algodão (-6%) e do milho (-4%). Apesar disso, os preços do milho tiveram uma recuperação devido a preocupações com doenças na Argentina, como a cigarrinha, e notícias desfavoráveis sobre o clima no meio-oeste dos EUA. No entanto, esses cenários ainda não se concretizaram, e o mercado se ajustou com notícias positivas sobre a safrinha brasileira. Além disso, variações cambiais foram consideradas no índice, com o dólar subindo quase 3% e atingindo valores acima de R$ 5,10 devido a um aumento da aversão ao risco. O atraso nas compras de fertilizantes preocupa para o terceiro trimestre devido à alta sazonalidade de entregas, potencialmente causando congestionamento nos portos e acumulação de frete rodoviário. As movimentações logísticas, especialmente no Porto de Rio Grande (RS), geram preocupações adicionais. O mercado está acompanhando de perto o rápido plantio nos EUA e a situação da colheita de soja no Rio Grande do Sul, sujeita a quebras devido às chuvas contínuas. Também há atenção voltada para a safrinha brasileira, que pode ser afetada pela escassez de chuvas no centro-oeste no final do ciclo.