Verde tem R$ 70 milhões para levar crédito a pequenos do Agro

Destaques19 de maio de 2024Verde tem R$ 70 milhões para levar crédito a pequenos do Agro Fundada em 2021, fintech já captou mais de R$ 38 milhões, tendo em seu captable investidores como Y Combinator e Iporanga Ventures. Startup possui rede com mais de 100 assessores agro espalhados pelo Brasil Com a injeção de R$2,58 trilhões, o agronegócio brasileiro foi responsável por 23,8% do PIB do país em 2023, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados de Economia Aplicada). Ainda que o agro seja um dos setores mais promissores do Brasil, o crédito concedido a produtores rurais está concentrado nos grandes bancos públicos, que cada vez mais têm sofrido para atender à demanda crescente. Fundada em 2021, a Verde surgiu para modificar esse cenário. Especializada em soluções de crédito para o agronegócio, a agfintech vem transformando a forma como pequenos e médios produtores rurais têm acessado recursos financeiros, com uma abordagem ágil e digital, que contrasta com o processo tradicional de concessão de crédito. Desde a sua fundação, a Verde concedeu mais de R$70 milhões a pequenos e médios produtores de commodities como soja, milho, café e pecuária.  ‌ ‍‍“Os produtores rurais no Brasil enfrentam uma série de desafios para acessar crédito, já que temos um mercado concentrado nas mãos de grandes bancos públicos. Isso leva a serviços de baixa qualidade e a práticas como venda casada, que acabam elevando o custo total do crédito. Além disso, a oferta intermitente de crédito subsidiado e a burocracia acabam prolongando essas jornadas, o que impede os produtores de capitalizar oportunidades momentâneas, como a compra de insumos com desconto”, afirma Lucas Martins, CEO e cofundador da Verde. Ex-pecuarista e com passagens pelo banco Goldman Sachs de Londres e pela fintech Stone, Martins se juntou a Jorge Silveira e Anísio Carossini para a fundação da startup. O primeiro é engenheiro de software com mais de 20 anos de experiência na área, em companhias como Decolar.com, DogHero e AB-InBev, onde foi diretor. Já Carossini atuou por mais de 35 anos junto ao Banco do Brasil como superintendente de Varejo para o Mato Grosso e interior de São Paulo, chegando a supervisionar 600 agências que operam, principalmente, com crédito rural.  ‌ ‍‍Desde sua criação, a Verde captou mais de R$ 38 milhões. Desse montante, aproximadamente R$ 14 milhões (US$ 2,7 milhões) foram em equity, em uma rodada seed e uma extensão fechada há alguns meses e que contaram com a participação de fundos de venture capital como Y Combinator, Iporanga Ventures e o endowment de uma das universidades que compõem a Ivy League – além de outros 22 investidores, como Fernando Ortenblad, cofundador da zFlow e Webmotors. No último ano, a startup lançou um Fiagro (Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais), hoje com patrimônio líquido de R$ 25 milhões – a ideia é chegar a R$ 50 milhões no próximo trimestre. Com o Fiagro, a Verde possui uma estratégia de crédito verticalizada, que permite maior flexibilidade, segurança e agilidade na concessão de crédito. Com recursos de investidores que desejam impulsionar o setor, oferece uma alternativa complementar às fontes tradicionais, empoderando o produtor com maior poder de barganha no mercado.  ‌ ‍‍Desde o início do Fiagro, a carteira de crédito da agfintech cresceu 9 vezes, ao mesmo tempo que manteve a inadimplência sob controle, com 0% de perda nos contratos (atraso acima de 90 dias). Após o resultado obtido com o produto proprietário, a Verde avalia incrementar sua oferta de crédito por meio de parcerias, abrindo sua plataforma a terceiros. Tal como grandes corretoras com seu universo de agentes autônomos, a Verde possui hoje uma rede de mais de 100 assessores agro espalhados pelo território nacional, que intermediam os empréstimos concedidos. Especializado em crédito rural, esse profissional é essencial para contatar o produtor e mitigar os riscos da operação, oferecendo os produtos mais adequados à realidade do cliente.  ‌ ‍‍“O mercado de crédito agro está muito atrasado. Há pelo menos 10 anos enxergamos soluções que otimizam e ampliam o mercado de crédito pessoal, por exemplo. Em geral, o produtor agro valoriza o presencial e está se adaptando aos meios digitais. Por outro lado, dentro da porteira, eles costumam ser altamente tecnológicos, usando insumos de última geração e equipamentos de ponta. Nossos assessores têm expertise para navegar nesse universo”, completa Martins. A Verde possui hoje 20 pessoas no time – destas, metade são dedicadas a tecnologia e produto. No último ano, a empresa viu sua receita crescer 10 vezes em relação ao ano de 2022. Já no primeiro trimestre de 2024, sua receita expandiu 55% em relação ao trimestre anterior, registrando uma margem bruta de 35%.Mais recentes

Poderia 19, 2024 - 17:31
Verde tem R$ 70 milhões para levar crédito a pequenos do Agro
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