Dados preliminares do IBGE indicam estabilidade na produção no primeiro trimestre de 2024

Suíno Dados preliminares do IBGE indicam estabilidade na produção no primeiro trimestre de 2024 Confira uma análise completa do mercado da suinocultura! Publicado em: 24/05/2024 às 11:50hs No dia 09 de maio foram publicados pelo IBGE os dados preliminares de abate de suínos, bovinos e aves entre janeiro e março deste ano. Conforme apresentado na tabela 1, enquanto em 2023, o abate de suínos cresceu somente 2,16% em toneladas de carcaças e 1,25% em cabeças, quando comparado com o ano anterior, no primeiro trimestre de 2024 houve um pequeno recuo tanto em toneladas (-0,99%), quanto em cabeças (-1,81%), quando comparado com o mesmo período de 2023. Também em relação ao último trimestre do ano passado, houve redução nos volumes abatidos (-1,56% em toneladas e -1,62% em cabeças). Como normalmente os dados definitivos, a serem publicados em junho, trazem pequeno aumento dos números apurados, é possível afirmar que o abate de suínos iniciou 2024 com estabilidade Tabela 1. Abate trimestral de 2022, 2023 e 1º trimestre de 2024 em toneladas de carcaças e cabeças (x1000) de SUÍNOS e evolução percentual em relação ao período anterior e o mesmo período do ano anterior. Dados do primeiro trimestre/24 são preliminares. Elaborado por Iuri P. Machado com dados do IBGE. Com relação às exportações de carne suína brasileira in natura, apesar da queda significativa da participação da China nos embarques (tabela 2), os volumes totais nos primeiros quatro meses do ano se mantêm muito próximos do mesmo período do ano passado, com um aumento de apenas 1,7% (+5,8 mil toneladas). Tabela 2. Volumes exportados totais e para a China de carne suína brasileira in natura (em toneladas), mês a mês, em 2021, 2022, 2023 e 2024 (de janeiro a abril) e comparativo percentual de 2024 (em destaque) com o mesmo período do ano passado. Elaborado por Iuri P. Machado, com dados da Secex. Ainda na tabela 2, é possível perceber a queda significativa dos embarques para a China ao longo deste ano. O gigante asiático que chegou a representar mais de 50% de nossas exportações, no acumulado deste ano totaliza pouco mais de 24% dos volumes. Porém, o crescimento dos embarques para outros destinos, como Filipinas, Japão, Coreia do Sul e Chile compensou a redução das compras chinesas (tabela 3). Em 2024 as Filipinas já ocupam o segundo lugar na destinação da carne suína brasileira, posição que nos últimos anos foi de Hong Kong, outro destino cuja redução dos volumes foi bastante expressiva. Tabela 3. Principais destinos da carne suína brasileira in natura exportada entre JANEIRO E ABRIL de 2024, comparado com o mesmo período de 2023, com valor em dólar (FOB). Ordem estabelecida sobre volumes de 2024. Elaborado por Iuri P. Machado com dados da Secex. Outro fator que chama a atenção em 2024 é a queda dos preços em dólar da carne suína brasileira exportada para praticamente todos os destinos; no primeiro quadrimestre deste ano a receita total foi 61,6 milhões de dólares (-7,4%) inferior ao mesmo período do ano passado (tabela 3). Quando se analisa as exportações de carne suína in natura exclusivamente de abril de 2024 (tabela 4) é possível destacar dois pontos relevantes: a China reduzindo cada vez mais sua participação e com preço em dólar bem inferior à média e o México aparecendo na nona colocação, com pouco mais de 3,3 mil toneladas (3,4% do total). Cabe lembrar que o México é um dos maiores importadores de carne suína no mundo e que no ano passado, abriu as portas para a carne suína brasileira, comprando, ao longo de 2023, pouco mais de 28 mil toneladas do Brasil (2,3% do total que exportamos), porém, desde novembro de 2023 o México não importava nossa carne suína, quando uma ação judicial perpetrada pelos suinocultores locais suspendeu as compras do Brasil. Resta saber se esta retomada observada em abril/24 se concretizará nos próximos meses. Tabela 4. Principais destinos da carne suína brasileira in natura exportada em ABRIL de 2024, com valor em dólar (FOB). Elaborado por Iuri P. Machado com dados da Secex. Conforme demonstra a tabela 5, a seguir, com produção e exportação estáveis, a disponibilidade interna de carne suína também se manteve praticamente inalterada (-1,41%) no primeiro trimestre deste ano, muito similar ao que aconteceu com o frango (-0,16%). Por outro lado, o aumento considerável do abate de bovinos, batendo novo recorde de produção, mesmo com maior exportação desta carne, despejou 342 mil toneladas a mais no mercado doméstico somente nos primeiros três meses do ano. Tabela 5. Produção brasileira, exportação e disponibilidade interna mensais (em toneladas) das três carnes no primeiro trimestre de 2023 e 2024. Destaque (em amarelo) ao crescimento da produção, exportação e disponibilidade interna de carne bovina no período. Dados do primeiro trimestre/24 são preliminares. Elaborado por Iuri P. Machado com dados do IBGE e Secex. Segundo o MBagro, dados não oficiais do SIF, indicam que também em abril/24 o volum

Poderia 24, 2024 - 13:01
Dados preliminares do IBGE indicam estabilidade na produção no primeiro trimestre de 2024
Suíno Dados preliminares do IBGE indicam estabilidade na produção no primeiro trimestre de 2024 Confira uma análise completa do mercado da suinocultura! Publicado em: 24/05/2024 às 11:50hs No dia 09 de maio foram publicados pel >>>

Essa é mais uma manchete indexada e trazida até você pelo site Agromundo.NET