SC celebra 17 anos como Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação e se mantém como referência em defesa e saúde animal
Foto: Dedsa/CidascSanta Catarina celebra neste sábado, 25, uma das suas maiores conquistas na pecuária: 17 anos desde o reconhecimento internacional como Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa). O status sanitário diferenciado, obtido em 2007, foi fundamental para que o estado se consolidasse como o maior produtor e exportador de carne suína do Brasil, abrindo portas para os mercados mais exigentes e competitivos do mundo.A obtenção do status de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação assegura a Santa Catarina uma posição de destaque na exportação de carne suína e bovina. Atualmente, os produtos catarinenses são comercializados em mais de 150 países, com os embarques de produtos de origem animal representando 38% do comércio internacional do Estado. Continua após a publicidade O governador Jorginho Mello ressaltou a importância do certificado. “A segurança dos nossos rebanhos é o diferencial que colabora para a conquista de mercados nacionais e internacionais. O setor agropecuário é estratégico para a economia de Santa Catarina e por isso vamos continuar investindo nesse grande trabalho feito pela Cidasc e em toda a cadeia de produção”, frisou.“Esse reconhecimento é resultado do trabalho de longo prazo de produtores, técnicos públicos e privados, cooperativas e indústrias, que tiveram visão de futuro e agora Santa Catarina colhe os frutos com produtos de excelência. Esse status é mantido pelo compromisso do nosso Estado e dos produtores com a vigilância e com as medidas de prevenção. Temos um sistema de Defesa Agropecuária de alta credibilidade por meio da Cidasc, somos referência nacional e internacional em sanidade e atendemos os mercados mais exigentes”, afirmou o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.Santa Catarina foi pioneira na erradicação da Febre Aftosa no Brasil. O combate à doença começou em 1952, após a criação da Secretaria da Agricultura e a implantação do Serviço de Defesa Sanitária Animal. A vacinação dos bovinos foi mantida até o ano 2000, onde a participação de vacinadores do Programa Agulha Oficial foi fundamental para que a doença não fosse mais identificada em propriedades de Santa Catarina. O último foco de Febre Aftosa em Santa Catarina foi registrado em 1991, e o último caso oficialmente registrado no Estado foi em 1993, em animais provenientes de fora do território catarinense. Continua após a publicidade O marco histórico aconteceu em 25 de maio de 2007, quando representantes do Governo do Estado receberam, em Paris, o certificado de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação durante a 75ª Assembleia Geral da antiga OIE (atual Omsa). Desde então, Santa Catarina se mantém sem focos da doença, alcançando 31 anos sem registros.31 anos sem um foco da doençaFoto: Reprodução/Secom SCO último foco de febre aftosa em Santa Catarina ocorreu em 1993 e a partir de 2000 foi suspensa a vacinação contra a doença. O marco histórico aconteceu em 25 de maio de 2007, quando representantes do Governo do Estado receberam, em Paris, o certificado de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação durante a 75ª Assembleia Geral da antiga OIE (atual Omsa). Desde então, Santa Catarina mantém-se sem focos da doença, alcançando 31 anos sem registros.A presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Celles Regina de Matos, destacou o trabalho contínuo e dedicado que levou à manutenção desse status sanitário por 17 anos. “O trabalho incansável realizado há décadas em Santa Catarina, resultado de ações importantes do Governo, Secretaria da Agricultura e Pecuária, e do profissionalismo de todos os médicos-veterinários e demais técnicos da Companhia junto aos produtores rurais, além de entidades públicas e privadas ligadas ao setor produtivo, resultou na conquista do certificado internacional de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. Podemos afirmar que Santa Catarina é parte da elite sanitária no mundo. Esta conquista nos tornou o estado que mais produz e exporta carne suína no Brasil e vendemos para os mercados que melhor remuneram, como Japão e Coreia do Sul, por conta desta sanidade animal”, comemorou.Manutenção do status sanitárioFoto: Reprodução/Secom SCFoto: Reprodução/Secom SCA Cidasc é o órgão oficial responsável pela defesa agropecuária em Santa Catarina, e empenha-se, diariamente, para que o status sanitário de excelência seja mantido, por meio de programas de sanidade animal, do serviço de inspeção de produtos de origem animal e da fiscalização agropecuária realizada nos 56 postos de fiscalização fixa, que a companhia mantém na fronteira com a Argentina e nas divisas estaduais, que funciona o ano inteiro, 24 horas por dia, 7 dias por semana, para garantir um dos maiores patrimônios do Estado: a sanidade agropecuária de Santa Catarina. Além do controle do trânsito de animais e produtos de origem animal nas fronteiras, em Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos são identificados e ra
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