Cotação do leite e seus derivados voltou a andar de acordo com a oferta e a demanda no mercado internacional

Pecuária Cotação do leite e seus derivados voltou a andar de acordo com a oferta e a demanda no mercado internacional Redução da disponibilidade empurra preços para cima Sidnei Maschio 27/05/2024 19:22 Pecuária Depois de manifestar um comportamento ligeiramente diferente do que seria o normal e tava sendo esperado, a cotação do leite e dos seus derivados voltou a andar de acordo com a variação da oferta e da demanda, que é o fundamento principal de qualquer mercado, né. Esta é a conclusão a ser tirada dos resultados apresentados pelo segundo leilão de maio na plataforma GDT, a Global Dairy Trade, que funciona mais ou menos como uma grande bolsa internacional de negociação e influencia o setor leiteiro no mundo inteiro. O caso acontecido, conforme o relatório distribuído na praça pela organização do evento, foi que o preço médio dos produtos negociados chegou a US$ 3.861 por tonelada, com um aumento de 3,3% em relação ao pregão anterior, realizado duas semanas antes.Contrariamente ao que tinha sido registrado naquela ocasião, desta vez o volume total de mercadorias apresentado pra venda diminuiu, somando 18.561 toneladas, ou 3,5% a menos do que no primeiro leilão do mês. Destrinchando o papelório e prestando atenção na evolução de cada produto, a maior alta foi da manteiga, que subiu 5,1%, fechando o dia no valor de US$6.931 dólares por tonelada. O leite em pó desnatado foi pra US$ 2.629, o que representou um aumento de 3,5%, enquanto o leite em pó integral, que é o derivado negociado em maior quantidade na GDT, saiu por US$3.408, com reajuste de 2,9%, fazendo sempre a mesma comparação, né.A parte principal da explicação pra esta situação atual é que, com o despencamento da rentabilidade nos países que são os maiores fornecedores de laticínios do mundo os fazendeiros apertaram o investimento na atividade e a produção encurtou. A questão é que, pelo tamanho desse esmagrecimento, o carretão deveria tá subindo a ribanceira numa toada bem mais ligeira, mas isso não tá acontecendo, entre outros motivos, porque a China, que é o maior importador do setor, andou aumentando substanciosamente a sua própria produção. O caso agora é de esperar pra ver como é que esta arribada geral na praça internacional vai influenciar os preços no Uruguai e na Argentina, mas é certo que alguma alta vai acontecer também aqui na nossa vizinhança, e aí vai ficar mais complicado pros importadores brasileiros continuar inundando o mercado com produtos estrangeiros. Pois tomara mesmo, né.

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