Chuvas no RS afetam produção de citros, aponta Emater
Pomares ainda sofrem com a alta umidade do solo, e produção tem apresentado frutos pequenos e com defeitos As intensas chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas afetaram os pomares de laranjas e bergamotas produzidas no Estado, além de atrapalhar a colheita de grãos. De acordo com informações da Emater-RS, a queda na produtividade de citros chega a 35%. Initial plugin text Muitos pomares de laranjas e bergamotas já estão em colheita e ainda sofrem com a alta umidade do solo. A produção tem apresentado frutos pequenos, com rachaduras na casca e doenças. Também há incidência de ataques de mosca-das-frutas nos pomares de citros na região de Santa Rosa (RS). As lavouras da região estão em fase final de maturação e outras já em plena colheita e comercialização. É o caso das áreas produtoras das bergamotas Okitsu, Ponkan, Satsuma e comum, bem como das laranjas de umbigo, do céu e sanguínea. As plantas novas ainda sofrem ataques de pulgão nas brotações e de larva-minadora nas folhas. O preço para indústria está em R$ 6 por quilo. Na região de Frederico Westphalen (RS), foi observada queda de laranja e bergamota, com perda na produtividade de 30% a 35%. As variedades de ciclo precoce, como laranja de umbigo Bahia, de suco Iapar 73 e Salustiana, estão em plena colheita e comercialização. Na região de Caxias do Sul (RS), as áreas atingidas estão sendo levantadas e as perdas nos municípios produtores estão sendo mapeadas. Diversos acionamentos de Proagro estão sendo verificados. De acordo com a Emater-RS, os agricultores da região de Caxias do Sul não conseguem acessar suas propriedades para realizar os tratamentos fitossanitários por conta do solo encharcado ou por deslizamentos de terra que bloqueiam as estradas. A Emater-RS observou queda de bergamotas Caí, Pareci e Ponkan na região. Os frutos de variedades mais tardias, como Montenegrina, Rainha e Murcott, que ainda estão em crescimento, apresentam rachaduras na casca e polpa, aumentando as perdas. Quanto à produção de laranja, há baixa carga de frutos devido a problemas nas fases de floração e fixação. As variedades mais precoces, como laranja do céu, estão em maturação e colheita. Na região de Erechim (RS), a Emater constatou perdas em lavouras de da laranja em áreas inundadas na beira dos rios, principalmente em Itatiba do Sul e Erval Grande. Ainda resta laranja precoce a colher (das variedades Iapar, Salustiana, Rubi, Umbigo Navelina e Bahia). Essas variedades são vendidas em média a R$ 1,50 por quilo. Já há compradores da laranja Valência, apesar de as frutas apresentarem grau Brix muito baixo. O preço é de R$ 1 o quilo. Segundo a Emater-RS, estão sendo implantados novos pomares, a maior parte em Centenário (RS).
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