Abates de frangos e suínos caem no primeiro trimestre de 2024, informa IBGE
Os abates de frangos e suínos no Brasil diminuíram no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha. De acordo com o IBGE, a desvalorização da carne bovina devido à maior oferta influenciou negativamente os mercados de carne suína e de frango. Apesar da redução, os abates de ambos os animais ainda permanecem no segundo maior nível da série histórica para um primeiro trimestre. Frangos No primeiro trimestre de 2024, o abate de frangos totalizou 1,59 bilhão de aves, uma queda de 1,2% em relação ao mesmo período de 2023, mas um aumento de 4% em comparação com o quarto trimestre de 2023. Entre as 25 unidades da federação acompanhadas pelo IBGE, 13 registraram queda no abate de frangos. As maiores reduções foram no Rio Grande do Sul (-21,52 milhões de aves), Minas Gerais (-3,83 milhões), Goiás (-2,92 milhões), Bahia (-2,80 milhões) e Mato Grosso (-631,25 mil). Houve aumentos em Santa Catarina (+7,13 milhões de aves), Paraná (+3,83 milhões), São Paulo (+1,87 milhões) e Mato Grosso do Sul (+73,30 mil). O Paraná lidera o abate de frangos no país, com 34,6% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,6%) e Rio Grande do Sul (11,9%). O peso acumulado das carcaças de frango foi de 3,366 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2024, representando uma queda de 2,6% em relação ao primeiro trimestre de 2023 e um aumento de 5,5% frente ao trimestre anterior. Suínos O abate de suínos totalizou 13,95 milhões de cabeças no primeiro trimestre de 2024, uma redução de 1,6% em comparação ao mesmo período de 2023 e uma queda de 1,4% em relação ao quarto trimestre de 2023. Das 24 unidades da federação monitoradas, 15 registraram queda no abate de suínos. As reduções mais significativas ocorreram em Minas Gerais (-179,32 mil cabeças), Rio Grande do Sul (-85,35 mil), Santa Catarina (-83,07 mil), Mato Grosso do Sul (-42,80 mil), Mato Grosso (-40,48 mil) e Goiás (-9,04 mil). Por outro lado, os aumentos mais expressivos foram no Paraná (+197,93 mil cabeças) e São Paulo (+14,57 mil). Santa Catarina continua a liderar o abate de suínos, com 29,8% de participação nacional, seguido por Paraná (22,3%) e Rio Grande do Sul (17,1%). O peso acumulado das carcaças de suínos foi de 1,28 milhão de toneladas no primeiro trimestre de 2024, uma queda de 0,9% em comparação ao mesmo período de 2023 e um recuo de 1,5% frente ao quarto trimestre de 2023. Ovos A produção de ovos de galinha atingiu um novo recorde no primeiro trimestre de 2024, com 1,1 bilhão de dúzias, um aumento de 6,1% em relação ao mesmo período de 2023 e de 2,6% em comparação com o quarto trimestre de 2023. Das 26 unidades da federação com granjas incluídas na pesquisa, 21 registraram aumento na produção. Os maiores aumentos foram em São Paulo (+20,13 milhões de dúzias), Minas Gerais (+11,97 milhões), Pernambuco (+11,93 milhões) e Paraná (+5,80 milhões). A Bahia teve a maior redução, com -1,30 milhão de dúzias. São Paulo lidera a produção de ovos, com 26,4% da produção nacional, seguido por Paraná (10,1%), Minas Gerais (9,2%) e Espírito Santo (7,8%). Assuntos Relacionados
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