Soja e milho caem na abertura da bolsa de Chicago
Na contramão, preços dos contratos de trigo sobem Os preços da soja, nesta terça-feira (11/6), na bolsa de Chicago, abrem em queda de 0,48% e estão cotados a US$ 11,8200 o bushel. As negociações técnicas e à espera de relatórios internacionais influenciam no recuo. Segundo o site Barchart, os lotes futuros com vencimento para julho, que estavam em alta no início da semana, não estão conseguindo seguir adiante. Saiba-mais taboola A expectativa de que os estoques finais globais de soja possam ser menores do que o previsto, juntamente com dados robustos de inspeções de exportação dos Estados Unidos não sustentaram o aumento. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural No domingo, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 87% da safra de soja dos EUA já foi plantada. O dado, no entanto, é dois pontos percentuais menor do que os traders esperavam, enfatiza o Barchart, ao passo que a avaliação inicial das condições da cultura da soja mostrou 72% em condições boas ou excelentes, respingando em uma leve queda nos preços. O milho também opera em queda, porém mais leve, de 0,11%, para os contratos com prazo para julho e estão cotados a US$ 4,5125 o bushel. A mesma expectativa com os dados do USDA, que serão divulgados amanhã, também influenciam no preço do cereal. "Em média, os traders esperam uma queda de 2 milhões de toneladas na produção argentina de milho e pouca ou nenhuma mudança no número de soja de 50 milhões de toneladas divulgado em maio. A estimativa média de comércio para o feijão brasileiro é de 151,8 milhões de toneladas", afirma o boletim desta manhã do site Barchart. De acordo com o site Barchart, os investidores e participantes do mercado estão de olho nos próximos relatórios internacionais, nas estimativas de produção de grãos do Brasil e de boletins sobre estoques de grãos do Canadá. Esses documentos pressionarão os preços nos próximos dias. Na contramão, o trigo sobe em Chicago 1,81%, para US$ 6,1800 o bushel. Os fundamentos climáticos não mudaram e ainda há preocupação com os resultados da safra da Rússia, maior exportador global do trigo. Outro motivo, a colheita de trigo do Kansas (EUA) está em andamento e os rendimentos são melhores do que o esperado, de acordo com Chris Fryer, comerciante de grãos da CoMark Equity Alliance, consultado pelo Dow Jones. Fryer estima que a colheita ficará um pouco acima da média de cinco anos. A Kansas Wheat afirma que a colheita está 5% concluída, acima da taxa média de conclusão de 1% neste momento, ainda que isso não tenha cedido os preços.
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