Cacau fecha em alta de 2,57% em Nova York e sobe pela terceira sessão consecutiva

Problemas de oferta na Costa do Marfim se agravaram após suspensão de novos contratos para exportação O preço do cacau subiu pela terceira sessão consecutiva na bolsa de Nova York, e já se aproxima do recorde histórico alcançado em abril, com a restrição de oferta crescendo cada vez mais entre os agentes. Os contratos para julho fecharam em alta de 2,57%, com o preço de US$ 10.810 a tonelada. Saiba-mais taboola Em meio a um quadro deficitário em termos de oferta mundial, a Costa do Marfim pode agravar esse cenário. O Conselho de Cacau do país suspendeu o fechamento de novos contratos de exportação até o fim de junho, informou Rafael Borges Machado, analista de inteligência de mercado de StoneX. "Durante o período da colheita intermediária de cacau, o fornecimento costuma ficar mais reservado a indústrias locais. A limitação aos exportadores, principalmente a Europa, vai levar eles a buscaram outros fontes de fornecimento", diz o analista. Com esses elementos no mercado, Borges vê espaço para o preço do cacau voltar a bater recorde na bolsa. Segundo ele, uma queda nos valores deve acontecer, mas apenas a partir de outubro, no início da safra 2024/25. Suco de laranja O suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) segue com movimentação volátil em Nova York. Depois de subir 4% ontem, os contratos para julho fecharam em queda de 3,44%, a US$ 4,1130 a libra-peso. Café Nos negócios do café arábica na bolsa de Nova York, os papéis com vencimento para julho subiram 0,76%, para US$ 2,2605 a libra-peso. Os fundamentos do mercado permanecem os mesmos: foco no avanço da colheita da safra brasileira em 2024/25, e oscilações do café robusta na bolsa de Londres. Por entanto, o clima está favorável para o andamento da safra brasileira. Informações do boletim de Eduardo Carvalhaes, analista especializado no mercado de café, destacam que uma frente fria deve avançar pela costa do Brasil a partir do dia 20 deste mês, aumentando a probabilidade para ocorrência de chuvas sobre áreas produtoras entre São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais. Apesar disso, no momento, não há indicativos para oscilações muito acentuadas de temperatura ou risco de frio extremo para as áreas produtoras do Centro-Sul, destaca Carvalhaes. Açúcar Nos negócios do açúcar na bolsa, os lotes para julho fecharam em alta de 2,57%, para um valor de 19,59 centavos de dólar por libra-peso. Algodão Por fim, no mercado do algodão, os papéis para julho fecharam em baixa de 0,54%, a 71,35 centavos de dólar por libra-peso.

Cacau fecha em alta de 2,57% em Nova York e sobe pela terceira sessão consecutiva
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