Café e a única commodity em alta nesta manhã em Nova York

Cacau, açúcar e algodão abrem a sessão em queda A segunda-feira (17/6) começa apenas com o café arábica operando no positivo, em Nova York. Agora, os contratos mais negociados, para julho, são cotados a US$ 2,2565 a libra-peso, alta de 0,25%. Saiba-mais taboola O mercado do grão espera pela chegada de uma frente fria nas áreas produtoras do Brasil nos próximos dias e isso permite uma movimentação dos fundos. Eles também se apoiam nos dados do Vietnã, que mostram que as exportações caíram 47,8% em maio, na comparação com o mesmo mês de 2023, sinalizando que há pouco robusta mesmo no mercado. Foram vendidas 74,5 mil toneladas, segundo o Departamento Geral das Alfândegas do país, o que marcou a quarta queda mensal consecutiva. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural Em outro ponto, a Safras & Mercado estima que a colheita de café no Brasil chegou a 37% do semeado para 2024/25. A colheita deste ano está em um ritmo ligeiramente mais rápido do que no mesmo período do ano passado, que era de 34%. Conforme a consultoria, os produtores de café do país estão capitalizados e “gerenciam as vendas com tranquilidade.” Açúcar Também em Nova York, os papéis de açúcar demerara caem 2,2%, a 19 centavos de dólar a libra-peso. Na sexta-feira, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) indicou uma queda de 7,7% na produção de açúcar no Centro-Sul do Brasil na segundo quinzena de maio, para 2,7 milhões de toneladas. Entretanto, no acumulado da safra 2024/25, a fabricação do adoçante cresceu 11,8% ao totalizar 7,74 milhões de toneladas. Na Índia, o governo anunciou que mantém seu planos de aumentar a mistura de etanol com gasolina. "Um aumento na produção de etanol da Índia poderia reduzir a produção de açúcar do país e deixar menos açúcar disponível para exportação, reduzindo assim a oferta global", disse análise do site internacional Barchart. Cacau Nas negociações de cacau, a queda dos papéis para julho agora é de 1,09%, a US$ 10.182 a tonelada. No dia 13 de junho, o Conselho de Cacau da Costa do Marfim – maior produtor mundial - suspendeu o fechamento de novos contratos de exportação até o fim de junho, informou Rafael Borges Machado, analista de inteligência de mercado da StoneX. "Durante o período da colheita intermediária de cacau, o fornecimento costuma ficar mais reservado a indústrias locais. A limitação aos exportadores, principalmente a Europa, vai levar eles a buscarem outras fontes de fornecimento", disse o analista. Com esses elementos no mercado, Borges vê espaço para o preço do cacau voltar a bater recorde na bolsa. Por outro lado, uma nova onda de queda pode acontecer a partir de outubro, no início da safra 2024/25. Algodão Por fim, os contratos de algodão recuam 0,52%, a 69,85 centavos de dólar a libra-peso.