Cultivo de amendoim cresce e torna Brasil referência global para exportação
Para exportaçãoCerca de 80% da produção nacional de amendoim é exportada, mantendo o preço sempre em alta e favorecendo a produção. É o que diz a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Na última década, os embarques para exportação do produto in natura, por exemplo, cresceram 360%, sendo que, de 2019 a 2022, os volumes enviados a outros países ultrapassaram os 40%.Bons protocolos impulsionam a exportação. A Embrapa aponta que protocolos de autocontrole da cadeia, bem como a rastreabilidade e a certificação de informações geradas pelas pesquisas, são alguns dos diferenciais importantes do produto brasileiro para os estrangeiros. Conforme números do Comexstat do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em 2023, o principal produto de exportação foram os grãos in natura, com ou sem pele, que movimentaram aproximadamente US$ 450 milhões.No Brasil, o consumo de amendoim ainda é baixo. É consumido 1,1 kg por ano, valor muito abaixo da média mundial (6,0 kg) ou do consumo observado na China (12,8 kg), diz a Embrapa."Este potencial de aumento do consumo interno pode ser interessante se considerarmos o provável aumento da produção nos próximos anos, em especial nas extensas regiões produtoras de grãos do Cerrado brasileiro", dizem os pesquisadores da agência.Os principais destinos foram Rússia, Holanda, África do Sul e Argélia. "Quando tratamos de amendoins preparados ou processados, destacamos o Chile, Peru, Estados Unidos, Ucrânia, Uruguai e África do Sul. Em relação ao óleo, cerca de 90% foi exportado para a China, enquanto outros 8% tiveram como destinos a Itália", afirmam os pesquisadores.
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