Goiás luta para controlar uma das pragas mais temidas pelos produtores de tomate
24deJunhode2024ás17:00 A mosca-branca (Bemisia tabaci) é uma das pragas mais temidas pelos produtores de tomate. Por isso, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) tem alertado os agricultores. Segundo a Agrodefesa, o prazo para o transplantio de mudas para cultivos destinados a indústria (tomate rasteiro), em todo os municípios goianos, e para produtores de tomate de mesa (cultivo tutorado), em municípios específicos, termina no dia 30 de junho. A medida é definida pela Instrução Normativa nº 06/2011 da Agrodefesa e visa propiciar a ausência de plantas de tomate nos meses de novembro a janeiro, período de grande incidência da mosca-branca e contaminação por geminiviroses nas principais áreas de cultivo do estado. Goiás figura na primeira colocação do ranking nacional de produtores de tomate. A mosca-branca é listada em oitavo dentre as 83 pragas de maior risco fitossanitário para o Brasil pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), impede o desenvolvimento e, em casos mais graves, destrói plantações inteiras. Calendário O calendário vale para o transplantio de tomate rasteiro em todos os 246 municípios goianos. Já para o tomate tutorado, o prazo é determinado para os municípios de Morrinhos, Itaberaí, Turvânia, Cristalina, Luziânia, Silvânia, Orizona, Vianópolis, Palmeiras de Goiás, Piracanjuba e Goianésia. “O cumprimento deste prazo estabelecido pela Instrução Normativa da Agrodefesa é muito importante para o Manejo Integrado de Pragas na cultura do tomateiro”, explica o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos. “Goiás é hoje o maior produtor de tomate rasteiro do país e medidas fitossanitárias do programa estadual de prevenção e controle de pragas estabelecidos pela Agrodefesa têm colaborado para uma boa sanidade e produtividade, com números expressivos no volume produzido”, complementa.Pesquisa promove cultivo de tomate cereja em substrato de casca de coco
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