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Preços da carne suína devem fechar segundo mês consecutivo de alta
Desempenho das exportações e demanda aquecida no mercado doméstico explicam a elevação As cotações dos produtos suínos devem encerrar junho em elevação, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. Se confirmada a tendência, este seria o segundo mês consecutivo de avanço. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural Nesta quarta-feira (26/6), segundo o indicador Cepea/Esalq, o quilo do suíno vivo estava cotado a R$ 6,90 no Paraná e a R$ 6,50 em Santa Catarina, registrando altas acumuladas em junho de 11,83% e de 8,88%, respectivamente. Já a carcaça suína especial apresentava o preço médio de R$ 10,46 o quilo no atacado da Grande São Paulo, uma elevação mensal de 8,28%. De acordo com pesquisadores do Cepea, o excelente desempenho das exportações brasileiras e a procura aquecida no mercado doméstico explicam o movimento de alta dos preços. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que, nesta parcial de junho (15 dias úteis), foram embarcadas 70,2 mil toneladas de carne suína in natura. A média diária de escoamento está em 4,7 mil toneladas, 7,3% acima da de maio/24 e 1,2% superior à de junho do ano passado. No mercado interno, pesquisadores do Cepea explicam que a forte demanda, somada à oferta reduzida de animais em peso ideal para abate, vêm mantendo elevados os valores de comercialização do suíno vivo e da carne.
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