Relatório do USDA afeta negociações dos grãos na abertura de julho em Chicago
Soja e trigo operam em alta, enquanto milho tem queda nesta manhã Após os preços de soja, milho e trigo fecharem o primeiro semestre em queda na bolsa de Chicago, as negociações de contratos futuros abrem o segundo semestre do ano com resultados díspares. Segundo o Barchart, os resultados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, em inglês) na última sexta-feira são o principal fator para as movimentações desta segunda-feira (1/7). +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural Os contratos da soja para agosto operam em alta de 0,04%, a US$ 11,3400 o bushel. O USDA ajustou negativamente a área plantada nos EUA, enquanto os estoques até primeiro de junho estavam 21,8% acima do mesmo período de 2023. O ritmo acelerado da colheita de trigo de inverno nos EUA e a qualidade satisfatória das lavouras vêm exercendo pressão sobre as cotações, e estoques com 132 milhões de bushels a mais em relação ao ano passado. Os contratos para setembro do cereal crescem 0,92%, a US$ 5,7875 por bushel. O Barchart ainda apresentou como fundamento para a alta a redução da projeção da SovEcon para a exportação russa para a safra 2024/25 em 1,7 milhão de toneladas métricas, para 46,1 milhões, devido à menor safra em 2024. Já o milho iniciou as negociações para setembro em queda de 0,98%, a US$ 4,0350 por bushel. Os futuros do grão despencaram na sexta-feira, com queda de 3%, já que os dados do USDA foram menos favoráveis para os compradores, com estimativas maiores de estoques e uma área plantada 445,1 mil hectares superior à expectativa do mercado, segundo o Barchart.
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