Campo Futuro levanta custos de sete atividades

Campo Futuro levanta custos de sete atividades Painéis foram realizados com produtores de café, leite, grãos, cana, morango, borracha e pecuária de corte 5 de julho 2024 Por CNA Brasília (05/07/2024) – Os técnicos do projeto Campo Futuro realizaram nesta semana painéis para levantamento de custos de produção da cafeicultura, pecuária de O Campo Futuro é uma iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com universidades e centros de pesquisas, com apoio das federações estaduais, sindicatos, cooperativas e outras entidades. O objetivo do projeto é levantar os custos de diferentes atividades agropecuárias e aliar a capacitação do produtor à geração de informações estratégicas do setor rural, contribuindo para as tomadas de decisão no campo. Confira os principais resultados dos painéis nesta semana: Café (Paraná) – O levantamento de custos do café ocorreu em Londrina (PR). Os produtores apontaram uma pequena melhora na produtividade média das lavouras e preços médios de venda mais atrativos. O que mais chamou a atenção foi a redução nos desembolsos com mão de obra (-20%) e insumos (-63%), em relação ao painel de 2023. Ao contrário do que aconteceu no ano passado, quando foram verificados resultados negativos para a atividade, o aumento de 58,5% nos preços médios de venda e a redução nos custos de condução das lavouras tornaram o cenário favorável ao cafeicultor da região, possibilitando margens positivas. Cana (Goiás) – Os painéis de Na região, uma particularidade é a aplicação aérea de defensivos. Já em Goiatuba, que conta com modal de 1 mil hectares, a produtividade média é de 86 t/ha e 6 cortes por ciclo produtivo. O plantio que era realizado de forma 100% manual, hoje apresenta crescimento da mecanização. Leite (Minas Gerais) – Os custos de produção da pecuária leiteira foram levantados em Teófilo Otoni. De acordo com os resultados, a produção é feita predominantemente em regime de pastagens, utilizando animais da raça Girolando e o cruzamento com o Guzerá, originando animais Guzolando meio-sangue. Painel de custos do leite em Teófilo Otoni A propriedade modal na região tem cerca de 170 hectares e produz diariamente 200 litros de leite por meio da ordenha de 36 vacas em lactação. A produtividade foi de 5,5 litros de leite captado por animal e existe a contratação de mão de obra para a atividade, uma vez que a ordenha é realizada de forma manual. O baixo aporte tecnológico foi verificado nas propriedades modais da região e a conjuntura da atividade vivenciada no ano passado demonstrou margens estreitas. A receita obtida com o leite permitiu remunerar apenas os desembolsos, ficando aquém da depreciação e do pró-labore e também da remuneração do capital imobilizado na infraestrutura. Os técnicos sugeriram oportunidades de ajustes técnicos no rebanho, principalmente na quantidade de vacas em lactação, em relação ao total de vacas. Também foram sugeridos ajustes no dimensionamento na mão de obra, uma vez que esse fator de produção comprometeu cerca de 33% da receita obtida com o leite. Morango (Paraná) – O painel de fruticultura aconteceu em São José dos Pinhais, onde foi definido um modal produtivo para a cultura do morango na região. A produção é majoritariamente de agricultura familiar, sem contratação de mão-de-obra externa e em área própria, com cultivo em estufa (cerca de 3 mil m²), em calhas ou slab, plantio de mudas importadas – sendo citadas as variedades Albion e San Andreas, como materiais de boa performance e aceitação no plantio – em manejo irrigado. Painel de custos do morango em São José dos Pinhais Para a região, condições de ambiente e variedades cultivadas, a colheita se inicia entre 90 a 120 dias após o plantio e colheita durante

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