Agro diminui demanda por mão de obra básica e “caça” profissionais qualificados
Ouça este conteúdoA rápida transformação gerencial e digital do agronegócio brasileiro tem invertido a lógica dos processos seletivos, em que normalmente são os candidatos que correm atrás das vagas. “A gente tem banco de dados, tem relacionamento, mas hoje os processos requerem a caça, a busca proativa do profissional. Há claramente um desnível entre oferta de vaga no mercado e profissionais mais qualificados para as vagas tecnológicas, que juntam o agro e o tech”, relata Gláucia Telles Benvegnú, diretora de relacionamento da Hunter4Agro, consultoria de recrutamento e seleção com sede em Barueri (SP) e atuação por todo o país.A acentuada escassez de profissionais foi prevista em estudo de 2021 do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em parceria com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (Giz) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A projeção apontava uma demanda de 178 mil vagas digitais no setor do agronegócio em curto prazo (dois anos), das quais apenas um terço seriam preenchidas.Este descompasso entre oferta e demanda de mão-de-obra acaba se refletindo na valorização de quem tem o perfil procurado pelo mercado, mesmo já estando com carteira assinada: “São profissionais que em geral já estão trabalhando, não olham anúncios, não entram em plataformas para se cadastrar, nem mandam currículo. Nós temos que ir atrás deles”, afirma Benvegnú.FGV: agro busca gente qualificadaEstudo recente da Fundação Getúlio Vargas, com base nos números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), mostra que o setor agropecuário, como um todo, vem perdend
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