Exportações de carne tiveram leve recuo no volume em junho

Pecuária Exportações de carne tiveram leve recuo no volume em junho Mas o primeiro semestre foi o melhor da história para os frigoríficos brasileiros Sidnei Maschio 08/07/2024 18:55 Pecuária Com muita história pra contar e pouco espaço pra falar, a gente ainda não tinha tido tempo de comentar aqui com os companheiros e companheiras boiadeiros que a Secex, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, divulgou no fechamento da semana passada o balanço a respeito das exportações brasileiras de carne bovina neste junho recém terminado, com uma notícia boa, uma mais ou menos e outra nem tão boa assim. O caso agora foi que o volume embarcado lá pra fora foi de 192,6 mil toneladas e, diferentemente do que tinha sido acontecido em todos os meses já vencidos no ano presente, este resultado foi menor do que no período correspondente do ano passado. De qualquer maneira, a redução foi muito ligeira, de 0,1%, e pelo menos por enquanto a situação ainda não é motivo de preocupação.Já a respeito do valor do produto brasileiro lá no estrangeiro, aí sim a questão tá ficando cada vez mais complicada, porque a cotação continua despinguelada na descida, tendo fechado o mês na média de US$ 4.470 dólares por tonelada, com um despencamento de 11,6 %, na mesma comparação. Por conta disso, o faturamento dos frigoríficos exportadores teve um esmagrecimento quase do mesmo tamanho, de 11,7%, somando US$860,1 mil. Nem precisaria falar, mas a China continuou ponteando a lista dos nossos maiores fregueses no mercado internacional, comprando 91,4 mil toneladas, o que é um mundo de carne, mas representou uma redução de 6,6% em relação a junho do 2023.Por outro lado, o caso que foi merecedor de comemoração pelo povo todo do setor exportador foi que, na soma da metade abrideira deste 2024 que tá em andamento, o volume embarcado pro exterior alcançou um 1,29 milhão de toneladas. Pareando com os mesmos meses de 2023, o crescimento foi de nada menos que 20,7%, sendo então que este foi o melhor primeiro semestre da história desde que o Brasil passou a ser cachorro grande no mercado internacional. E mesmo com a derriçada geral no preço da nossa mercadoria, o dinheiro arrecadado neste período considerado somou US$5,69 bi, o segundo maior já registrado pelos frigoríficos brasileiros, com um engordamento de 17% sobre os seis primeiros meses do ano passado.