Aprosoja analisa impactos da Lei Antidesmatamento

Meio AmbienteAprosoja analisa impactos da Lei AntidesmatamentoPor Jornal do Agro Online09/07/2024 às 17:07 Meio Ambiente(REPRODUÇÃO)Compartilhar no WhatsappCompartilhar no FacebookCompartilhar no TwitterCompartilhar no Messenger A entrada em vigor da Lei Antidesmatamento, também conhecida pela sigla em inglês EUDR, a partir de janeiro de 2025, mobiliza Governos, Congresso Nacional, conselheiros da União Europeia, entidade de classe e exportadores de produtos agropecuários. Preocupados com os impactos da norma, representantes da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) participaram de encontros com membros da Frente Parlamentar da Agropecuária e com representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e traders nesta semana.A Aprosoja Brasil entregou ao presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion, um material da sua análise estratégica sobre os riscos e a necessidade de que seja construída uma estratégia através do Congresso Nacional para que o Brasil esteja preparado para reagir no caso de prejuízos aos produtores e demais atores da cadeia.O diretor executivo da Aprosoja Mato Grosso Wellington Andrade e o consultor Thiago Rocha participam de encontro promovido pelo Ministério das Relações Exteriores com secretários de agricultura estaduais, ministérios e entidades representativas dos setores afetados em Brasília. Além de informar sobre os riscos da EUDR, o MRE também deixou claro que não está descartada a possibilidade de ingressar na Organização Mundial do Comércio (OMC) em caso de prejuízos para o comércio do Brasil com o bloco europeu.As preocupações em torno da Lei Antidesmatamento europeia levaram o presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, e o diretor executivo Fabrício Rosa a se reunirem também, em Brasília, com representantes da Comissão Europeia.Em São Paulo, o encontro ocorreu com uma importante trading company. O objetivo para entender o ponto de vista da empresa sobre as mudanças na prática que devem acontecer no mercado de soja, olhando tanto para exportações de grão quanto de farelo.O advento da legislação está no topo da pauta da entidade em função do alto risco de impacto para os sojicultores e para sociedade brasileira. Além dos riscos de comércio, a lei europeia terá impactos profundos em municípios que ainda possuem alguma área passível de conversão para a produção agropecuária.Caso os produtores não possam abrir novas áreas, como medida para garantir a manutenção das exportações, os municípios pagarão caro por isso, com o cerceamento da sua possibilidade de desenvolvimento econômico e social.A EUDR foi aprovada em 2023 pelo Parlamento Europeu trazendo a exigência de que a soja, cacau, café, borracha, carne e celulose só serão comercializadas no bloco se forem oriundas de áreas produtivas que não tiveram desmatamento após dezembro de 2020. Até o momento, não se sabe exatamente como o sistema de checagem e auditagem será implementado, trazendo incertezas e riscos para os envolvidos no comércio desses produtos.Considerando que houve desmatamento após 2020, ainda que pequeno e localizado, há grande impacto para produtores de diversos estados brasileiros. A necessidade de segregação de produtos elevará o custo de comercialização.A possibilidade de regionalização da exportação e o pressuposto de que a Comunidade Europeia pagará mais caro por estes produtos reduzem motivos para grandes preocupações. Entretanto, em muitos produtos, a cadeia se preparou e atendeu as exigências de certificações internacionais, mas os mercados pagaram prêmios que não compensam os custos agregados ao produto.“Adicionalmente, todo o processo de checagem e auditagem previsto na EUDR, além de complexo, traz um risco associado para as empresas que realizam o comércio. Neste cenário, a grande preocupação é de que os custos e riscos inerentes ao cumprimento da norma gere lentidão ou queda no comércio, ou pior, redução no preço pago ao produtor”, afirmou o presidente Maurício Buffon.Siga o Jornal do Agro Online no Telegram e receba diariamente as principais notícias do Agro:https://t.me/jornaldoagroonlineCurta nossa página no Facebook:https://www.facebook.com/jornaldoagroonline/Instagram: https://www.instagram.com/jornaldoagroonline/Fonte: Vinícius Tavares – Assessoria de Imprensa da Aprosoja BrasilCompartilhar no WhatsappCompartilhar no FacebookCompartilhar no TwitterCompartilhar no Messenger Mostrar comentáriosMais em

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Meio AmbienteAprosoja analisa impactos da Lei AntidesmatamentoPor Jornal do Agro Online09/07/2024 às 17:07 Meio Ambiente(REPRODUÇÃO)Compartilhar no WhatsappCompartilhar no FacebookCompartilhar no TwitterCompartilhar no Messenger A entrada em vigor da Lei >>>

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