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Soja e milho têm leves altas na bolsa de Chicago
No caso da soja, mercado começa a ficar apreensivo com o tempo quente e seco na Argentina Os preços da soja oscilaram pouco na bolsa de Chicago, com agentes divididos entre prognósticos de clima adverso na Argentina e sinalização de ampla oferta. Os lotes que vencem em março fecharam em alta de 0,29% nesta terça-feira (31/1), a US$ 12,2225 o bushel. Saiba-mais taboola Um órgão ligado ao governo argentino informou hoje que as condições de calor e tempo seco nos próximos dias ligam o alerta para a produção agrícola no país, principalmente para a safra de soja. Mas, para Francisco Queiroz, analista da consultoria Agro do Itaú BBA, a tendência de preços mais baixos para a oleaginosa deve prevalecer, mesmo com esse quadro de clima e também com as projeções de quebra no Brasil. “A colheita brasileira ainda está só no começo, e a produção argentina será disponibilizada mais tarde para o mercado. Outra sinalização negativa para as cotações é que os EUA possivelmente vão ampliar a área plantada com soja em 2024/25. Com todo esse panorama, é muito difícil no curto prazo imaginar uma virada de alta para a soja”, afirma. Milho Nas negociações do milho na bolsa de Chicago, os contratos futuros com vencimento em março subiram 0,11%, cotados a US$ 4,4825 o bushel. Apesar da valorização no fechamento desta quarta-feira, os futuros do cereal seguem próximos das mínimas em mais de três anos na bolsa, devido ao aumento na produção americana na safra 2023/24. “A pressão nos preços do milho continua, já que há uma oferta recorde dos Estados Unidos, que necessita de maior atividade de demanda do mercado interno e externo”, destaca, em nota, a consultoria Granar. Neste mês, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou a estimativa de produção no país neste ciclo para 389,6 milhões de toneladas, acima das 386,9 milhões de toneladas que foram previstas em dezembro do ano passado.
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