Demanda fraca garante abastecimento e preço do arroz no Brasil

Na visão de anaslistas da consultoria Safras & Mercado, não há necessidade de leilões de importação do cereal A demanda interna e externa pelo arroz brasileiro está fraca, o que reforça o argumento de que não faltará cereal no mercado nacional e não há necessidade de leilões de importação, segundo Evandro Oliveira, analista de arroz e feijão da Safras & Mercado. Leia também IGC eleva estimativa para colheita mundial de grãos e cereais Por que o governo resolveu elevar o preço mínimo do arroz? Arroz: negociações travadas revelam "queda de braço" no mercado nacional “Há pouco giro nas gôndolas agora, com férias escolares e outros recessos, mas que deve se normalizar nos próximos meses. Prevejo então, um aumento dos preços conforme avança o ano”, afirmou, em live para o mercado. Na semana encerrada no dia 17 de julho, a cotação média do cereal em casca no Rio Grande do Sul era de R$ 114,78 a saca de 50 quilos, segundo o Cepea, 1,3% mais que no mês passado, mas 0,2% menos que a média da semana anterior. Apesar disso, os preços não devem chegar aos picos registrados em janeiro, período de entressafra e quando bateram o recorde de R$ 120 a R$ 125 a saca. O que vai limitar o aumento no período de entressafra é a chegada da safra americana no mercado internacional, em setembro. “Não temos como competir com o arroz americano, então, temos que concentrar as exportações agora”, afirmou ele. A saca do cereal dos EUA vale US$ 400 em média a tonelada, na comparação com US$ 450 a tonelada do brasileiro. Conforme a Associação Brasileira da Indústria de Arroz (Abiarroz), as empresas brasileiras negociaram 556,4 mil toneladas de janeiro a junho, queda de 31,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, os preços não devem recuar muito, segundo o analista, porque a safra 2023/24 começou com o menor estoque em 15 anos, de 600 mil toneladas. A estimativa da Safras & Mercado e a oficial do governo brasileiro indicam que o país produziu 10,2 milhões de toneladas de arroz em 2023/24, volume próximo ao consumo. Para 2024/25, a previsão é que aumente 7,8%, para 11 milhões de toneladas. Saiba-mais taboola Somente o Rio Grande do Sul deve ter 7,7 milhões de toneladas, se o La Niña, de fato, ocorrer, como preveem os analistas. “O fenômeno costuma aumentar a produtividade das lavouras”, resume Oliveira. Ainda longe de ser semeada, a aposta da Safras & Mercado é que a área para 2024/25 fique em 1,6 milhão de hectares em todo o país, com crescimento de 2,4% em relação a 2023/24, e 926,2 mil hectares no Rio Grande do Sul, com alta de 3,1%.

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