RS: Movimento SOS Agro RS, governador cobra ações efetivas do governo federal em apoio ao agro gaúcho, diz Seapi
EventosSeapiMovimento SOS Agro RS, governador cobra ações efetivas do governo federal em apoio ao agro gaúcho, diz SeapiFoto:Joao Pedro Rodrigues / Secom Milhares de produtores rurais se reuniram nesta sexta-feira (19), em Rio Pardo, para exigir ações efetivas do governo federal em apoio ao setor após os eventos meteorológicos recentes, como a estiagem de 2023 e, em especial, as enchentes deste ano. O governador Eduardo Leite participou da mobilização e fez coro às demandas, cobrando medidas mais robustas por parte da União. Leite ressaltou que o governo do Estado tem disponibilizado todo o suporte possível para os agricultores. O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn, também compareceu ao evento."O agronegócio é a espinha dorsal da nossa economia. O governo do Estado tem feito o possível, e iremos anunciar novas medidas na semana que vem, mas precisamos de mais apoio da União. A ajuda que vem do governo federal até o momento é insuficiente e está muito distante das necessidades do povo gaúcho", afirmou o governador.Leite destacou, ainda, que o Rio Grande do Sul arrecadou, no ano passado, R$ 107 bilhões em impostos federais. Do total, apenas R$ 50 bilhões retornaram ao Estado. O governador insistiu que o pacto federativo precisa funcionar na prática."Estamos vendo muita propaganda por parte do governo federal, muitos anúncios, mas pouca efetividade na chegada de recursos. Apenas 20% de tudo que o governo federal anunciou chegou aos gaúchos, e grande parte em linhas de crédito. Precisamos ser tratados de maneira compatível com a gravidade do momento e com o que entregamos ao Brasil", destacou.O evento é organizado pelo Movimento SOS Agro RS, que reúne produtores rurais em prol da agropecuária no Estado. Também participaram do ato lideranças políticas e de entidades do setor.As principais demandas junto ao governo federal são a prorrogação das dívidas por 15 anos, com carência de três anos e juros de 3% ao ano; e crédito para reconstrução, reinvestimento e capital de giro nas propriedades."O movimento é legítimo e necessário. Os produtores não estão conseguindo cumprir seus deveres e precisamos de atenção e de medidas extraordinárias do governo federal, para que eles consigam recuperar sua capacidade produtiva. Para isso, é necessário renegociar dívidas e garantir acesso ao crédito, com juros mais baixos e alongamento para o pagamento", disse o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn.O secretário do Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, também marcou presença.Fonte: Seapi/RS
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