Asbram 2024: Fazenda Verde é Fazenda Azul no balanço!

Destaques21 de julho de 2024 Asbram 2024: Fazenda Verde é Fazenda Azul no balanço! Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais fecha o primeiro semestre debatendo crédito de carbono, virada do ciclo pecuário, sustentabilidade ambiental e financeira, além de destacar as profissionais da cadeia de carne bovina e leite Foi um dia intenso e inédito na pecuária brasileira. Três apresentações seguidas comandadas por mulheres, que atuam em empresas globais de fertilização de pastagens e insumos dirigidos à nutrição moderna e tecnológica dos rebanhos do país. E um mergulho profundo para destacar todos os investimentos que vêm sendo realizados em nome de Sustentabilidade e descarbonização das atividades de pecuária de corte e leite do Brasil. “No fundo, o que importa realmente é que os nossos pecuaristas adotem todas as boas práticas de produção, já consagradas, sobre preservação do meio ambiente da propriedade, o bem estar dos animais, o manejo correto e indicado, o uso de novas tecnologias, a boa nutrição, cuidado com sanidade e intensificação dos processos produtivos. Independentemente da estrutura da fazenda. Cada uma com seu nível de investimentos. Isso é vital para o negócio de todos, perseguir eficiência contínua e produtividade crescente. Com isso, ele estará automaticamente habilitado como cumpridor das exigentes normas legais brasileiras, ter produtos de valor agregado maior e ainda se candidatar a créditos adicionais por projetos de descarbonização propostos por vários agentes que atuam ao longo da cadeia”, opinou Sabrina Coneglian, Zootecnista e Gerente de Pecuária na Mosaic Fertilizantes (1ª FOTO INTERNA À ESQUERDA), gigante da área de agrominerais para a produção de alimentos. Ela expôs a sua visão para reforçar a diferença que precisa ser entendida pelo setor quando se fala de Sustentabilidade, ESG (Governança ambiental, social e corporativa) e o papel da pecuária diante das mudanças climáticas. “Hoje, todos sabem e está claro o que é fazer melhor, mais rentável, mais tecnológico, mais correto e mais indicado a obter ganhos satisfatórios dentro da pecuária, na indústria e no varejo”, emendou. É um caminho perseguido há tempos por outro ator global de fertilizantes e nutrição de plantas, que iniciou atividades na Noruega em 1905, mantém 27 indústrias no planeta e suporta atualmente várias estratégias para criar valor aos clientes com produtos e soluções de baixa intensidade de carbono. “Estamos caminhando com várias ações e muitos projetos nesse sentido. E tendo 2050 como o momento de atingirmos o estágio de emissão zero em todas as nossas operações”, informou Renata Ferrari, Engenheira Agrônoma e Gerente de Descarbonização da Yara Industrial Solutions no Brasil (FOTO INTERNA À DIREITA). Ela fala que a indústria mundial de fertilizantes é responsável por 1,8% da emissão de Gases de Efeito Estufa e reconhece essa responsabilidade importante. “Já diminuímos em 45% nossa emissão nos últimos quinze anos. E miramos outros 30% até 2030. Sabemos que é pouco tempo, mas corremos atrás. Temos grupos de projetos rodando em cada fábrica no planeta. Amônia, ureia e nitrato com baixa pegada de carbono. Uma nova rota com gás natural renovável. Jornada que começamos no Brasil ao lado da Raízen. No mundo inteiro, temos projetos pilotos pelo caminho do hidrogênio verde. E ainda a nossa grande aposta, duas grandes plantas que entrarão em operação nos Estados Unidos, na fronteira azul da Amônia. Ainda usada com gás natural, fóssil, mas capturando todo o CO2 emitido pela planta e estocando em reservatórios geológicos. Nossa cadeia de valor vai ajudar os clientes a descarbonizar os negócios deles. Seja em carne, soja, açúcar, etanol. Enfim, tudo com menor intensidade de carbono”, sacramentou. Mas as apresentações do encontro da Asbram deixaram claro que a árdua tarefa ambiental e produtiva dos pecuaristas brasileiros ainda está longe de ser recompensada financeiramente pelos mercados. O alerta é de Nélida Silvero, Engenheira Agrônoma e Cientista de Dados na equipe de ciência da Agoro Carbon Alliance, empresa criada pela grupo Yara Internacional em 2021, focada na criação de créditos de carbono na agricultura e pecuária, além de dar assistência técnica para os produtores investirem em práticas conservacionistas e participar de um mercado em expansão (2ª FOTO INTERNA À ESQUERDA). “É um tema ainda recente, surgiu por volta de 2020. Manter o carbono no solo é um processo longo, exige empenho do produtor. Envolve projetos que demoram até gerar créditos. Sete anos para as primeiras emissões. E, depois, o monitoramento da efetiva contribuição da fazenda e do processo produtivo”, alertou. Para complicar mais um pouco, Nélida informou que o maior potencial dos créditos é nas áreas atualmente degradadas. Quem já cuidou da sustentabilidade ao longo dos últimos anos, fator extremamente positivo sob todos os aspectos, não vai ter prioridade neste novo mercado. “Sempre tem algo a fazer em qualquer fazenda mesmo depois

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